Especialista: morte de general russo na Síria deve causar apreensão aos inimigos da Rússia

© Sputnik / Vitaly AnkovTenente-general russo Valery Asapov
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No domingo (24) um general russo morreu na sequência de bombardeios do Daesh na Síria. Isso causou enorme agitação entre as pessoas que costumam se congratular com as dificuldades e tragédias russas. Entretanto, a analista Irina Alksnis explicou por que essa morte não deverá ser um motivo de alegria para os adversários da Rússia.

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Em 24 de setembro o Ministério da Defesa russo comunicou que o tenente-general russo Valery Asapov, que ajudava as forças sírias durante a operação para romper o cerco de Deir ez-Zor, morreu em resultado de um bombardeio do Daesh. 

A nova perda da Rússia, a morte da um oficial de alta patente, causou enorme agitação entre as pessoas que costumam se congratular com as dificuldades e tragédias russas. A analista Irina Alksnis explicou à Sputnik por que a morte do tenente-general russo não deverá ser um motivo de alegria para os adversários da Rússia. É de assinalar que não se trata de questões morais ou éticas. Trata-se dos avanços das Forças Armadas russas e de suas perspectivas.

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Alksnis sublinhou que, nos últimos anos, a Rússia fez grandes progressos na área de modernização das suas Forças Armadas. E essas mudanças foram introduzidas em todos os aspetos da vida do exército. A Rússia conseguiu lidar com os trotes e corrupção no exército. Mais do que isso, em vez de generais indiferentes e corruptos, hoje em dia os generais russos são homens robustos, confiantes e profissionais, que servem a sua pátria. 

Segundo a jornalista, os sucessos das Forcas Armadas russas, tais como a operação na Crimeia ou na Síria provam as mudanças significativas registradas nos últimos anos. O moderno exército russo é uma "máquina de guerra" que pode vencer em qualquer luta ou combate.

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Por exemplo, Victor Shulyak, major-general de 49 anos, encabeçou a operação bem-sucedida de desbloqueamento da polícia militar russa na província síria de Hama.  Ele recebeu a condecoração de Herói da Rússia aos 26 anos, quando combatia na Chechênia em 1995.

O tenente-general russo Valery Asapov é mais um herói que participou das batalhas durante a guerra na Chechênia e Ossétia do Sul. A inteligência militar ucraniana acusava-o de ter sido o líder do exército da autoproclamada República Popular de Donetsk entre 2015 e 2016, sublinhou Alksnis.

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Asapov morreu quando cumpria o seu dever na Síria. Toda a sua vida ele serviu o seu país. 

A Rússia sempre teve orgulho em seus soldados. Mas hoje, graças a Victor Shulyak, Valery Asapov e a outros seus colegas-generais, a Rússia tem orgulho nos seus generais.

Nessas circunstâncias, os detratores da Rússia devem ponderar se haverá razões para se vangloriarem, disse Alksnis.

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