De acordo com a edição, é muito provável que a visita do presidente norte-americano seja classificada como uma provocação por Pyongyang, apesar de muitos turistas visitarem a área, informa o RT.
O presidente norte-americano pode enfrentar os soldados norte-coreanos na zona mais bem protegida do mundo, escreve o The Guardian.
De acordo com a mídia sul-coreana, Donald Trump pode visitar a zona desmilitarizada (que separa as duas Coreias desde o fim da guerra de Coreia de 1950-1953) durante seu périplo pela Ásia, durante a qual ele também deverá visitar o Japão, a China, o Vietnã e as Filipinas.
Espera-se que, durante a sua visita, Donald Trump envie um sinal verbal ou "cinético" à Coreia do Norte. "É provável que ele faça qualquer coisa desse gênero e que os seus assessores estejam ocupados com os respectivos preparativos", acrescentou uma fonte no Ministério da Defesa da Coreia do Sul.
Caso a visita seja efetuada, Trump poderá visitar a aldeia de Panmunjom que se encontra na fronteira com a Coreia do Norte, onde foi atingido o acordo de armistício e onde fica o posto de observação. Assim, o presidente norte-americano pode repetir a rota de Barack Obama que conseguiu observar a Coreia do Norte através de binóculos em 2012 e Bill Clinton que, em 1993, classificou a zona desmilitarizada como "o lugar mais terrível da Terra".
Desde a divisão da península de Coreia em duas partes há 60 anos, na área fronteiriça surgem periodicamente conflitos entre os dois países. Esta área é minada, a fronteira é guardada por soldados bem equipados. Mas devido à atividade humana mínima, a zona se tornou uma espécie de parque natural.
É possível que durante a sua visita o líder norte-americano visite as casas azuis, que ficam na linha de demarcação, onde os representantes de Pyongyang e das tropas da ONU realizaram as negociações.