Donald Trump é 'protegido' por 3 porta-aviões durante sua viagem à Ásia

CC BY 2.0 / Departamento de Defesa dos EUA / Porta-aviões da classe Nimitz USS Ronald Reagan durante exercícios navais no Pacífico (foto de arquivo)
Porta-aviões da classe Nimitz USS Ronald Reagan durante exercícios navais no Pacífico (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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No oeste do oceano Pacífico, três porta-aviões dos EUA estão efetuando manobras navais enquanto o presidente norte-americano, Donald Trump está com primeira visita oficial na Ásia.

Trata-se dos porta-aviões nucleares USS Nimitz (CVN-68), USS Ronald Reagan (CVN-76) e USS Theodore Roosevelt (CVN-71), além dos seus respectivos grupos de ataque, informa a agência Reuters citando funcionários estadunidenses que preferiram não ser identificados.

Vale ressaltar que isso será a primeira vez, desde 2007, que três porta-aviões estadunidenses efetuam manobras conjuntas.

Anteriormente, a Sétima Frota dos EUA tinha notificado que os três navios tinham planejado "realizar visitas a portos estrangeiros e colaborar em operações de segurança marítima" na região ocidental do Pacífico, no entanto, as manobras não foram oficialmente confirmadas nem pelo seu comando nem pelo Pentágono.

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O fim da paciência estratégica

A presença desses navios com capacidades nucleares na região é considerada como demonstração de poder contra as provocações da Coreia do Norte, que avança com seus testes nucleares e de mísseis balísticos.

O presidente estadunidense, por outro lado, intensificou sua retórica contra Pyongyang desde domingo, no dia em que começou sua viagem de 12 dias na Ásia.

"A era da paciência estratégica chegou ao seu fim", declarou Donald Trump na sexta-feira (4) em Tóquio, acrescentando que EUA não vão "tolerar" realização de testes nucleares proibidas, lançamentos de mísseis que sobrevoam Japão e outras ameaças à segurança de civis provenientes de Pyongyang.

Agravamento da situação

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A permanência do "enorme porta-aviões nuclear Ronald Reagan" próximo da península coreana aumentou a "gravidade da situação", indica a agência estatal norte-coreana KCNA.

Considerando também a visita dos bombardeiros estadunidenses B-1B, Pyongyang comparou as autoridades dos EUA com "imperialistas em estilo dos gângsteres", bem como "belicistas" que agravam a situação na península e "buscam provocar uma guerra nuclear".

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