A natureza dos relâmpagos foi descoberta em 1749 por Benjamin Franklin. Ele revelou que um relâmpago é uma descarga elétrica ocorrida entre nuvens de tempestade e a superfície da Terra.
No início da década corrente, os cientistas russos revelaram que a origem de relâmpago é mais complicada. Segundo eles, os raios cósmicos são uma espécie de gatilho para as descargas elétricas. Além disso, de acordo com os dados do microssatélite Chibis-M, o relâmpago é uma estrutura a vários níveis, os chamados fractais, cujas microcélulas têm as mesmas caraterísticas físicas e estrutura que as de todo o relâmpago.
Segundo o estudo, a antimatéria é gerada por reações nucleares diretamente ligadas aos relâmpagos.
De acordo com os cientistas, os relâmpagos criam feixes de raios X e radiação gama cujos fótons têm energia suficiente para expulsar nêutrons ou prótons dos núcleos de átomos de azoto, oxigênio, carbono e outros elementos da atmosfera da Terra.
Como resultado, os átomos estáveis de azoto-14 e oxigênio-15 se transformam em átomos instáveis de azoto-13 e oxigênio-13, que quase imediatamente se transformam em carbono-13 e azoto-15, expulsando pares de neutrinos e pósitrons. Mais cedo ou mais tarde, os pósitrons colidem com elétrons, criando os feixes de radiação gama registrados pelos cientistas japoneses em fevereiro de 2017.
"Acreditávamos que a antimatéria é uma substancia muito rara e que existe em quantidades enormes apenas na ficção científica. Na verdade, ela aparece sobre as nossas cabeças quase todos os dias durante as tempestades", concluiu Enoto.