Operação Ramo de Oliveira está em pleno andamento. Começada em meio às tensões entre Ancara e Washington, a operação visa combater as formações curdas em Afrin. Síria condena as ações militares da Turquia declarando que estas violam a soberania do país.
Para Heifi Mustafa, o objetivo da operação em Afrin é "fazer entrar na Síria novos mercenários que começarão uma nova rodada da guerra".
"Nisso estão interessadas muitas forças. São especialmente os EUA que precisam de um novo bombardeio de Afrin", afirmou Heifi Mustafa, acrescentando que, apesar de tudo, a cidade continua se defendendo e os agressores não conseguem entrar.
"Primeiro, isto foi provocado pelas declarações dos EUA sobre a criação de uma 'força fronteiriça' no norte da Síria. Ancara respondeu com ataques contra Afrin… Desta forma os turcos dizem aos americanos que ao apoiar os curdos eles estão se equivocando", disse.
Segundo Salehah, Ancara apela aos EUA para mudarem sua política na crise síria e não obstaculizarem sua regulação. No que diz respeito à legitimidade da operação, Salehah lembrou que ações de Ancara entram no quadro do artigo 51 da Carta da ONU que justifica a ação da Turquia para defender sua segurança nacional.