A Promotoria também afirmou ter detido 18 cidadãos sauditas em conexão com as investigações em andamento. A imprensa estatal saudita também anunciou que o general Ahmed Al-Assiri, assessor do príncipe herdeiro Mohammad bin Salman e oficial de alto escalão na diretoria geral de inteligência da Monarquia, foi demitido de seu posto pela suspeita de participação na morte de Khashoggi.
O relatório publicado pelos sauditas indica ainda que o rei saudita Salman ordenou a formação de um comitê ministerial, com o príncipe herdeiro Mohammad bin Salman na chefia, que vai reestruturar a agência de inteligência do país.
Khashoggi visitou o consulado saudita no dia 2 de outubro para obter documentos necessários para se casar. Após semanas de especulações e relatos generalizados de que ele havia sido morto ou raptado, esta é a primeira confirmação da morte do jornalista. A Turquia alega ter gravações e provas documentais de tortura seguida de assassinato e desmembramento do colunista, com anuência de autoridades diplomáticas e sob ordens de Riad.