"Essa é uma situação muito difícil. Algumas pessoas sugeriram que parássemos os combates, mas não vamos deixar a 101ª [Divisão Aerotransportada] no meio das forças de defesa russas, sírias, iranianas, da Al-Qaeda [organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países], turcas", disse o assessor do presidente Donald Trump durante discurso na Fundação Heritage. "Não é algo com o qual vamos comprometer os soldados americanos neste momento".
Segundo O'Brien, por enquanto, os EUA vão se concentrar em apoiar a Turquia na frente humanitária, "com a crise de refugiados que eles estão enfrentando".
"Sentimos que estamos fazendo muito na Síria", disse ele.
"Ancara iniciou uma retirada gradual de armas pesadas dos postos de observação em Idlib, na Síria, segundo o acordo de 5 de março", disse uma fonte militar turca à Sputnik https://t.co/LwOXytphxx
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) March 10, 2020
Ainda de acordo com o conselheiro de Segurança Nacional, a recente escalada dos conflitos no noroeste da Síria serviu para ensinar ao presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, que confiar na Rússia como parceiro e aliado pode não ser sempre uma boa ideia, especialmente em um lugar como a Síria.
As tensões em Idlib aumentaram devido a uma ofensiva do Exército Árabe Sírio para retomar o controle de áreas dominadas por grupos armados rebeldes, incluindo alguns apoiados pela Turquia, que, por sua vez, mantém tropas na região, sem autorização de Damasco, desde o final de 2017. Os confrontos desencadearam um conflito direto entre forças turcas e sírias na província, onde um regime de cessar-fogo foi estabelecido na semana passada, após um acordo entre Erdogan e o presidente Vladimir Putin, da Rússia, principal aliada do governo sírio.