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Alemanha deve negociar com China, mas precisa proibir atuação em investimentos críticos, diz Berlim
Alemanha deve negociar com China, mas precisa proibir atuação em investimentos críticos, diz Berlim
Sputnik Brasil
Segundo ministro da Economia alemão, vai ser muito difícil para o país "dizer adeus completamente" à parceria comercial com Pequim, mas que tudo deve ser... 23.11.2022, Sputnik Brasil
2022-11-23T17:53-0300
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Nesta quarta-feira (22), o ministro da Economia alemão, Robert Habeck, disse que ninguém está sugerindo que a Alemanha deva parar de negociar com a China, entretanto ressaltou que os investimentos de Pequim em setores críticos devem ser examinados de perto.A Alemanha está tentando reduzir sua dependência de Pequim e está desenvolvendo uma nova estratégia para o gigante asiático, mas pode ser uma tarefa complicada com os profundos laços comerciais entre as maiores economias da Europa e da Ásia.Como exemplo desse movimento, Berlim bloqueou a participação chinesa em dois fabricantes de chips nacionais por "questões de segurança" no começo deste mês. Em seguida, o MRE chinês lançou uma nota pedindo que o governo de Olaf Scholz parasse com o protecionismo contra empresas chinesas, conforme noticiado.Ainda durante a conferência, Habeck disse que a Europa também está trabalhando para resolver uma disputa comercial com os EUA depois que Washington aprovou a Lei de Redução da Inflação, que, segundo ele, poderia prejudicar as empresas europeias e atrair investimentos para fora do continente, acrescentando que a disputa deve ser resolvida nas próximas semanas, relata a mídia.Do ponto de vista europeu, a lei é uma violação das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) que não pode ser aceita a longo prazo, disse o ministro."O que isso significa para a Europa? Devemos agir de forma mais rápida, decisiva e resoluta. Não é uma questão de dinheiro, mas somos muito lentos em gastá-lo", acrescentou.
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Alemanha deve negociar com China, mas precisa proibir atuação em investimentos críticos, diz Berlim
Segundo ministro da Economia alemão, vai ser muito difícil para o país "dizer adeus completamente" à parceria comercial com Pequim, mas que tudo deve ser analisado. Autoridade alemã também criticou medida dos EUA que interfere na economia europeia.
Nesta quarta-feira (22), o ministro da Economia alemão, Robert Habeck, disse que ninguém está sugerindo que a Alemanha deva parar de negociar com a China, entretanto ressaltou que os investimentos de Pequim em setores críticos devem ser examinados de perto.
"Nada fala contra continuar a manter relações econômicas com a China […] É completamente impossível para a economia alemã dizer adeus rapidamente […] Isso significa que nos setores críticos de nossa economia, temos que julgar e proibir a influência estratégica de investimentos críticos", disse Habeck em uma conferência hoje (23)
segundo a Reuters.
A Alemanha está
tentando reduzir sua dependência de Pequim e está desenvolvendo uma nova estratégia para o gigante asiático, mas pode ser uma tarefa complicada com os profundos laços comerciais entre as maiores economias da Europa e da Ásia.
Como exemplo desse movimento, Berlim
bloqueou a participação chinesa em dois fabricantes de chips nacionais
por "questões de segurança" no começo deste mês. Em seguida, o MRE chinês lançou uma nota pedindo que o governo de Olaf Scholz parasse com o protecionismo contra empresas chinesas,
conforme noticiado.
25 de outubro 2022, 15:17
Ainda durante a conferência, Habeck disse que a Europa também está trabalhando para resolver uma disputa comercial com os EUA depois que Washington aprovou a Lei de Redução da Inflação, que, segundo ele, poderia prejudicar as empresas europeias e atrair investimentos para fora do continente, acrescentando que a disputa deve ser resolvida nas próximas semanas, relata a mídia.
Do ponto de vista europeu, a
lei é uma violação das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) que não pode ser aceita a longo prazo, disse o ministro.
"O que isso significa para a Europa? Devemos agir de forma mais rápida, decisiva e resoluta. Não é uma questão de dinheiro, mas somos muito lentos em gastá-lo", acrescentou.