China rebate acusação do Reino Unido sobre envolvimento na Ucrânia: Londres alimenta o conflito
© AP Photo / Andy WongBandeiras do Reino Unido e da China em frente ao Portão de Tiananmen em Pequim, China, 17 de janeiro de 2008
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Nesta quinta-feira (23), a China condena a calúnia irresponsável de autoridades do Reino Unido, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, comentando a recente declaração do ministro de Defesa do Reino Unido, Grant Shapps, alegando que a China planeja fornecer armas à Rússia.
Na quarta-feira (22), Shapps disse que o Reino Unido e os Estados Unidos têm provas de que a China está alegadamente fornecendo ou pretende fornecer "ajuda letal" à Rússia para ser utilizada no conflito ucraniano.
"Condenamos as declarações caluniosas infundadas e irresponsáveis feitas por políticos do Reino Unido contra a China", disse Wang aos repórteres.
Difamar a China não mudará a posição passiva do Reino Unido sobre a questão ucraniana e não resolverá problemas graves dentro do país, disse o porta-voz, acrescentando que Londres deveria pensar melhor sobre o seu papel na crise ucraniana, em vez de promover ataques infundados a Pequim.
"Percebemos que as declarações correspondentes do lado britânico não são reconhecidas nem mesmo pelos seus aliados próximos. Deve-se notar que, na questão ucraniana, é o lado britânico, e não a China, que está envolvido em colocar lenha na fogueira", acrescentou Wang.
Há relatos de que a Rússia e a Ucrânia estiveram perto de chegar a um acordo para pôr fim ao conflito há dois anos, e é por causa dos obstáculos do Reino Unido e de outras partes que o conflito se arrastou até agora, disse ele.
A China sempre defendeu a paz e o diálogo na questão ucraniana e, ao mesmo tempo, Pequim pretende proteger os seus direitos e interesses legítimos, disse o diplomata.
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