Somália se recusa a negociar com a Etiópia até que ela reconheça a soberania do país
Somália se recusa a negociar com a Etiópia até que ela reconheça a soberania do país
Sputnik Brasil
O presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, disse que o país não negociará com a Etiópia até que ela reconheça a Somália como um Estado independente e... 17.08.2024, Sputnik Brasil
A declaração veio em meio à segunda rodada de negociações entre os dois países, realizada na segunda e terça-feira (12 e 13) em Ancara por iniciativa do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.O ministro das Relações Exteriores turco, Hakan Fidan, relatou que a terceira rodada de negociações para reconciliar a Etiópia e a Somália seria realizada em Ancara em 17 de setembro."Não negociaremos com a Etiópia sobre nenhuma questão até que ela reconheça nossa soberania total", disse Hassan Sheikh Mohamud durante uma entrevista coletiva no sábado (17), de acordo com a agência de notícias somali, SONNA.Conforme relatado pela agência, o presidente somali enfatizou que o não reconhecimento da soberania da Somália pela Etiópia levou ao "recente colapso das negociações" em Ancara.Anteriormente, a Etiópia e a república não reconhecida da Somalilândia, localizada na parte noroeste da Somália, assinaram um memorando de entendimento de acordo com o qual Adis Abeba ganhará acesso ao mar Vermelho.Depois disso, as autoridades somalis chamaram de volta o embaixador em Adis Abeba, e o presidente somali Hassan Sheikh Mohamud assinou uma lei anulando o acordo entre a Somalilândia e a Etiópia.Conforme relatado pelo canal de televisão CGTN Africa, uma cúpula de emergência de países do Nordeste da África, parte da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento, bloco comercial composto por Djibuti, Eritreia, Etiópia, Somália, Quênia e Uganda, convocada em Kampala, pediu à Etiópia e à Somália que reduzissem as tensões e retornassem ao diálogo construtivo.A Somália deixou de existir como um Estado único em 1991 com a queda do regime ditatorial de Siad Barre. O governo federal, que controla a capital Mogadíscio e várias outras áreas, é reconhecido pela comunidade internacional como a única autoridade legítima no país.As partes restantes da Somália estão sob o controle de entidades estatais não reconhecidas ou são territórios autônomos. Em particular, no norte do país está a república não reconhecida da Somalilândia, que a comunidade internacional considera parte da República Federal da Somália, e na parte leste está a região de Puntlândia, que declarou autonomia em 1998.
O presidente da Somália, Hassan Sheikh Mohamud, disse que o país não negociará com a Etiópia até que ela reconheça a Somália como um Estado independente e soberano.
A declaração veio em meio à segunda rodada de negociações entre os dois países, realizada na segunda e terça-feira (12 e 13) em Ancara por iniciativa do presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
O ministro das Relações Exteriores turco, Hakan Fidan, relatou que a terceira rodada de negociações para reconciliar a Etiópia e a Somália seria realizada em Ancara em 17 de setembro.
"Não negociaremos com a Etiópia sobre nenhuma questão até que ela reconheça nossa soberania total", disse Hassan Sheikh Mohamud durante uma entrevista coletiva no sábado (17), de acordo com a agência de notícias somali, SONNA.
Conforme relatado pela agência, o presidente somali enfatizou que o não reconhecimento da soberania da Somália pela Etiópia levou ao "recente colapso das negociações" em Ancara.
Depois disso, as autoridades somalis chamaram de volta o embaixador em Adis Abeba, e o presidente somali Hassan Sheikh Mohamud assinou uma lei anulando o acordo entre a Somalilândia e a Etiópia.
Conforme relatado pelo canal de televisão CGTN Africa, uma cúpula de emergência de países do Nordeste da África, parte da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento, bloco comercial composto por Djibuti, Eritreia, Etiópia, Somália, Quênia e Uganda, convocada em Kampala, pediu à Etiópia e à Somália que reduzissem as tensões e retornassem ao diálogo construtivo.
A Somália deixou de existir como um Estado único em 1991 com a queda do regime ditatorial de Siad Barre. O governo federal, que controla a capital Mogadíscio e várias outras áreas, é reconhecido pela comunidade internacional como a única autoridade legítima no país.
As partes restantes da Somália estão sob o controle de entidades estatais não reconhecidas ou são territórios autônomos. Em particular, no norte do país está a república não reconhecida da Somalilândia, que a comunidade internacional considera parte da República Federal da Somália, e na parte leste está a região de Puntlândia, que declarou autonomia em 1998.
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