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Mídia: Lula repreendeu Silvio Almeida por usar o ministério para se defender de acusações de assédio

© Foto / Lula Marques/ Agência BrasilSílvio Almeida durante audiência publica nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Segurança Pública, em Brasília (DF). Brasil, 5 de dezembro de 2023
Sílvio Almeida durante audiência publica nas comissões de Fiscalização Financeira e Controle e de Segurança Pública, em Brasília (DF). Brasil, 5 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 07.09.2024
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Segundo o jornal Folha de S.Paulo, a reprimenda foi feita na reunião que selou a exoneração de Almeida.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repreendeu Silvio Almeida por usar a estrutura do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania para se defender das acusações de assédio sexual que vieram à tona nesta semana.
Segundo noticiou a Folha de S.Paulo, a crítica de Lula foi feita durante a reunião que selou a demissão de Almeida do comando da pasta. De acordo com o jornal, na reunião Lula destacou que Almeida não tinha o direito de usar o ministério para sua defesa pessoal.
A crítica de Lula era referente a notas publicadas pela pasta em defesa de Almeida das acuações feitas pela plataforma Me Too Brasil, entidade em defesa de mulheres vítimas de violência sexual. A plataforma foi responsável por trazer a público as denúncias de assédio sexual e moral contra Almeida, que incluíam entre as vítimas a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, empossa Silvio Almeida como ministro dos Direitos Humanos e Cidadania. Brasil, 2 de janeiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2024
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Acusações de assédio sexual contra ministro Silvio Almeida causam impacto nas eleições municipais?
Segundo o jornal, Almeida se disse vítima de uma armação e passou a maior parte da reunião apresentando sua defesa. Porém, Lula afirmou que é dever do Estado proteger vítimas de assédio e que Almeida terá todo direito de se defender, mas não à frente da pasta.

Ministra Anielle Franco se posiciona

Na sexta-feira (6), a ministra Anielle Franco se posicionou pela primeira vez em relação às denúncias do Me Too.
Em nota, ela afirmou que "não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência" e que o reconhecimento da gravidade do ato de Almeida por parte de Lula é o "procedimento correto".
Ela acrescentou que "tentativas de culpabilizar, desqualificar, constranger, ou pressionar vítimas a falar em momentos de dor e vulnerabilidade também não cabem, pois só alimentam o ciclo de violência".
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