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'Pedir perdão ao mundo': Caracas insta Madri a pedir desculpas pelos crimes contra povos indígenas

© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensDiosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de Venezuela, e Nicolás Maduro, presidente de Venezuela
Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional Constituinte de Venezuela, e Nicolás Maduro, presidente de Venezuela - Sputnik Brasil, 1920, 12.10.2024
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A Espanha deve pedir desculpas pelos crimes cometidos contra o povos indígenas da América, afirmou o ministro das Relações Interiores, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello. Já o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, apelou à reparação destes "crimes contra a humanidade".
"Não estamos nada ressentidos, não temos nenhum ressentimento, mas o imperialismo deveria estar arrependido, pedir perdão ao mundo pelos crimes cometidos, o chamado reino de Espanha deveria pedir perdão todos os dias", afirmou Diosdado Cabello, segundo seu programa "Con el Mazo Dando".
As declarações teriam sido feitas no evento do Panteão Nacional de Caracas, durante o marco do 532º aniversário do Dia da Resistência Indígena e da Descolonização da América, feriado celebrado em 12 de outubro desde 2002, quando o governo da Venezuela o decretou em um ato para reivindicar e homenagear a resistência dos nativos americanos contra os conquistadores.
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Segundo o texto, Cabello condenou a campanha "justifica os abusos, o genocídio e os saques que foram perpetrados contra o povo da América" que hoje ocorre em Madri. Nas suas palavras, "é arrogância imperialista, é o mal imperialista, é a arrogância que os guia".
Na mesma data, é celebrado na Espanha o Dia Nacional.
Por sua vez, o chanceler venezuelano, Yván Gil, afirmou que o processo de agressão contra os povos da América não pode ser celebrado nem pode ser descrito como um empreendimento civilizacional.
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Da mesma forma, afirmou que é responsabilidade de toda a humanidade promover canais para tornar efetivo o reconhecimento, a justiça e a reparação destes "crimes contra a humanidade" perpetrado contra os povos indígenas.
"Hoje, enquanto o mundo enfrenta novas correntes fascistas e racistas que procuram impor o revisionismo histórico, minimizando as atrocidades do processo de invasão, ocupação, colonização e escravidão em território americano, o povo e o governo da Venezuela reiteram a importância de manter viva a história de luta e resistência dos nossos povos indígenas e afrodescendentes, e valorizar as suas atuais contribuições para o fortalecimento da nossa sociedade”, afirmou o ministro das Relações Exteriores.

Venezuela envia 14 toneladas de ajuda humanitária ao Líbano e à Síria

Neste sábado (12), Yván Gil também anunciou o envio de quase 14 toneladas de ajuda humanitária ao Líbano e a Síria como parte do compromisso de solidariedade do país ao Oriente Médio.
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"Os mantimentos doados pelo povo venezuelano e pelo governo bolivariano já estão a caminho da Síria e do Líbano, como um gesto de solidariedade e apoio aos nossos povos irmãos. A Venezuela permanece firme no seu compromisso de apoiar as nações do Médio Oriente na sua lutar pela paz e pela autodeterminação", afirmou Gil em seu canal do Telegram.
Segundo o ministério, este primeiro envio é composto principalmente por medicamentos e alimentos.
Por sua vez, a vice-ministra para Ásia, Oriente Médio e Oceania do Ministério do Poder Popular para as Relações Exteriores, Tatiana Pugh, afirmou que o envio deste carregamento visa ajudar os povos árabes vítimas dos ataques perpetrados por Israel.

"É um sinal da união determinada da Venezuela com os povos árabes diante do contínuo massacre do Estado sionista de Israel [...]. Esta é uma mensagem de humanidade, apoio e carinho; eles sabem que sempre conte com o presidente Nicolás Maduro e com a revolução bolivariana."

Por sua vez, os embaixadores do Líbano, Elias Lebbos, e da Síria, Kenan Zaher Al Deen, agradeceram ao Governo venezuelano por enviar esta ajuda humanitária aos cidadãos dos seus países.
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