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Operação militar especial russa
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Soldados ucranianos servem indefinidamente na linha de frente por carência de pessoas, diz mídia

© AP Photo / LibkosSoldados ucranianos em uma trincheira sob bombardeio russo na linha de frente perto de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana), região de Donetsk, 5 de março de 2023.
Soldados ucranianos em uma trincheira sob bombardeio russo na linha de frente perto de Artyomovsk (Bakhmut, na denominação ucraniana), região de Donetsk, 5 de março de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 06.12.2024
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Uma enorme escassez de efetivos faz o Exército ucraniano não substituir os soldados que estão na linha de frente, o que, por sua vez, faz com que muitos deles abandonem as posições e nunca mais voltem, relata a Bloomberg.
Os últimos tempos são considerados por muitos especialistas como os piores para a Ucrânia de todo o período do conflito, já que há meses que as Forças Armadas ucranianas estão recuando constantemente, perdendo, às vezes, vários povoados em um dia.
O artigo cita os dados da Procuradoria da Ucrânia, segundo os quais há cerca de 96.000 casos criminais contra os militares que abandonaram suas posições desde 2022.
Tendo aumentado seis vezes desde o início do conflito, a maioria dos casos de deserção são deste ano.
Soldados ucranianos caminham perto de sua posição na linha de frente na região de Donetsk, Ucrânia, 15 de abril de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 05.12.2024
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Um especialista entrevistado pela Bloomberg disse que a quantidade dos desertores pode ultrapassar 100 mil, o que não está longe do objetivo da mobilização de recrutar 160 mil efetivos.

"Algumas tropas são destacadas indefinidamente, sem chance de descanso. Novas tropas para substituí-las são escassas", diz o artigo.

Portanto, o comando ucraniano envia para as trincheiras especialistas qualificados como infantaria de assalto.
Esse fato também agrava a situação com a deserção nas Forças Armadas da Ucrânia, criando mais uma razão para os soldados desertarem.
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Mais cedo, em uma coletiva de imprensa em Bruxelas, o secretário de Estado Antony Blinken chamou a questão da mobilização na Ucrânia de crítica, dizendo que Kiev terá que tomar decisões difíceis sobre a mobilização, mas que ela é necessária.
Aqui se trata da exigência do Ocidente, relatada pela mídia ocidental, de que as autoridades ucranianas devem diminuir o limite inferior da mobilização até 18 anos, para recrutar o maior número possível de homens adultos do país.
Porém, o governo ucraniano ainda não decidiu aceitar essa recomendação.
"Sem reformas, temos menos pessoas motivadas a continuar lutando", disse um soldado entrevistado pela Bloomberg que desertou da sua unidade há pouco.
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