https://noticiabrasil.net.br/20241228/ocidente-pede-mais-consequencias-e-riscos-para-sul-global-do-aumento-de-gastos-de-defesa-pela-otan-37906816.html
Ocidente pede mais: consequências e riscos para Sul Global do aumento de gastos de defesa pela OTAN
Ocidente pede mais: consequências e riscos para Sul Global do aumento de gastos de defesa pela OTAN
Sputnik Brasil
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a política externa da União Europeia (UE), lideranças de certos países e o presidente eleito dos EUA... 28.12.2024, Sputnik Brasil
2024-12-28T12:52-0300
2024-12-28T12:52-0300
2024-12-28T16:51-0300
panorama internacional
rússia
donald trump
ocidente
china
sul global
otan
brics
organização do tratado do atlântico norte
eua
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/0c/1c/37904900_0:320:3072:2048_1920x0_80_0_0_eee8ca1d4568deb173b64ba9a3cb0024.jpg
Embora Trump ainda não tenha assumido o cargo de novo presidente dos EUA, já está enviando sinais claros: os europeus devem se comprometer a elevar os gastos militares para 5% do PIB.O objetivo é óbvio, que ele próprio já explicou: sob sua liderança, Washington não vai querer assumir a maior parte do orçamento da OTAN.E essa mensagem é uma espécie de desafio.De acordo com o sociólogo e escritor Aníbal Garzón, há uma correlação entre o orçamento de defesa inchado do Ocidente e a autoconsciência cada vez maior de um mundo alternativo e emergente liderado pelo grupo BRICS.O especialista destaca que a OTAN e o Ocidente coletivo têm receio do fortalecimento da cooperação Sul-Sul, que é uma ordem de relações internacionais e geoeconômicas inspirada pelos países do BRICS.Ele acredita que, com Trump, uma OTAN com um orçamento mais robusto "será preocupante" e poderá abrir caminho para a criação de situações de confronto "direto ou indireto" em quatro áreas de "desestabilização": Rússia, Oriente Médio, China e América Latina.Em sua opinião, o histórico da organização não convida ao otimismo.E, apesar desse histórico, a UE "aposta nas políticas de militarização da OTAN e não na coexistência com outros países".
https://noticiabrasil.net.br/20241227/corda-arrebenta-para-os-latinos-trump-tera-politica-externa-mais-intervencionista-diz-analista--37890888.html
ocidente
china
sul global
américa latina
américa central
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/0c/1c/37904900_120:0:2851:2048_1920x0_80_0_0_6c766a801fe31236d78dab80a8417f63.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
rússia, donald trump, ocidente, china, sul global, otan, brics, organização do tratado do atlântico norte, eua, américa latina, américa do sul, américa central, europa
rússia, donald trump, ocidente, china, sul global, otan, brics, organização do tratado do atlântico norte, eua, américa latina, américa do sul, américa central, europa
Ocidente pede mais: consequências e riscos para Sul Global do aumento de gastos de defesa pela OTAN
12:52 28.12.2024 (atualizado: 16:51 28.12.2024) A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a política externa da União Europeia (UE), lideranças de certos países e o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, todos estão pedindo um aumento nos gastos militares da Europa acima da meta previamente estabelecida de 2% do PIB. Mas será que essa meta é realista?
Embora Trump ainda não tenha assumido o cargo de novo presidente dos EUA, já está enviando sinais claros: os europeus devem se comprometer a
elevar os gastos militares para 5% do PIB.
O objetivo é óbvio, que ele próprio já explicou: sob sua liderança, Washington não vai querer assumir a maior parte do orçamento da OTAN.
E essa mensagem é uma
espécie de desafio.
De acordo com o sociólogo e escritor Aníbal Garzón, há uma correlação entre o orçamento de defesa inchado do Ocidente e a autoconsciência cada vez maior de um mundo alternativo e emergente liderado pelo grupo BRICS.
"Porque [...] uma grande parte do orçamento da OTAN visa países desse grupo: a Rússia, que qualificaram de ameaça, e a China, que descreveram como desafio", diz Garzón, autor do ensaio "BRICS: a transição para uma ordem mundial alternativa".
27 de dezembro 2024, 10:40
O especialista destaca que a OTAN e o Ocidente coletivo têm receio do
fortalecimento da cooperação Sul-Sul, que é uma ordem de relações internacionais e geoeconômicas inspirada pelos países do BRICS.
"Isso ocorre apesar do fato de a associação não ser um bloco militar. Mas o Ocidente vê uma ameaça à sua hegemonia, daí o compromisso dos EUA em militarizar a UE e o fato de que a UE está se tornando um peão em um confronto com a Rússia e a China", lamentou Garzón.
Ele acredita que, com Trump, uma OTAN com um orçamento mais robusto "será preocupante" e poderá abrir caminho para a criação de situações de confronto "direto ou indireto" em quatro áreas de "desestabilização": Rússia, Oriente Médio, China e América Latina.
Em sua opinião, o
histórico da organização não convida ao otimismo.
"Acumula crimes de guerra nas últimas décadas, sem limites. Por exemplo, na Iugoslávia, na Líbia e no Afeganistão", enfatiza.
E, apesar desse histórico, a UE "aposta nas políticas de militarização da OTAN e não na coexistência com outros países".
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).