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Complexo de banhos que ficou sob metros de rocha vulcânica 2.000 anos descoberto em Pompeia (FOTOS)
Complexo de banhos que ficou sob metros de rocha vulcânica 2.000 anos descoberto em Pompeia (FOTOS)
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Arqueólogos descobriram um sumptuoso balneário privado completo com salas quente, tépida e fria, obras de arte requintadas e uma enorme piscina na cidade de... 18.01.2025, Sputnik Brasil
2025-01-18T07:18-0300
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É notável que todas as coisas que estão neste lugar são bem preservadas. O complexo ficou escondido sob metros de rocha vulcânica e cinzas por 2.000 anos.Além disso, o complexo talvez fosse propriedade de Aulus Rustius Verus, um político influente de Pompeia. O dr. Zuchtriegel diz que a descoberta da casa dos banhos é mais uma confirmação do seu status de elite.Aqueles que tiveram a sorte de usar o conjunto de banhos teriam se despido em um vestiário com paredes vermelhas vibrantes e um piso de mosaico pontilhado com padrões geométricos incrustados com mármore do Império Romano.Depois os visitantes eram direcionados para a "sala quente" com um banho e calor criado pelo piso suspenso e cavidades nas paredes. Em seguida, na "sala quente" eles eram esfregados com óleos, que eram raspados com um raspador de foice antigo para limpar a superfície da pele de sujeira. No final, eles podiam entrar na maior e mais espetacular sala de todas – o frigidarium, ou câmara fria. Rodeado por colunas vermelhas e afrescos de atletas, um visitante poderia se refrescar na piscina, que é tão grande que 20-30 pessoas caberiam nela.Ao lado deste belo espaço, numa sala apertada com pouca decoração, foi feita uma descoberta desoladora – os restos de dois pompeianos que não conseguiram escapar da erupção. O esqueleto de uma mulher foi encontrado deitado em cima de uma cama, enrolado em uma posição fetal. O corpo de um homem estava no canto dessa pequena sala.Dra. Sophie Hay descreve o complexo de banhos privados como uma descoberta única em um século, que também lança mais luz sobre um lado mais escuro da vida romana.A escavação está nas suas últimas semanas, mas novas descobertas continuam a surgir das cinzas. Um número limitado de visitantes pode visitar a escavação enquanto ela estiver em andamento, mas posteriormente será totalmente aberta ao público.
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Complexo de banhos que ficou sob metros de rocha vulcânica 2.000 anos descoberto em Pompeia (FOTOS)
Arqueólogos descobriram um sumptuoso balneário privado completo com salas quente, tépida e fria, obras de arte requintadas e uma enorme piscina na cidade de Pompeia, relata a agência de notícias BBC.
É notável que todas as coisas que estão neste lugar são bem preservadas. O complexo ficou escondido sob metros de rocha vulcânica e cinzas por 2.000 anos.
"São estes espaços que são parte do 'efeito de Pompeia' – é quase como se as pessoas tivessem saído há apenas um minuto", ressalta dr. Gabriel Zuchtriegel, diretor do Parque Arqueológico de Pompeia.
Além disso, o complexo
talvez fosse propriedade de Aulus Rustius Verus,
um político influente de Pompeia. O dr. Zuchtriegel diz que a descoberta da casa dos banhos é
mais uma confirmação do seu status de elite.
"Há apenas algumas casas que têm um complexo de banhos privado, por isso era algo realmente para os mais ricos dos ricos [...] e este é tão grande – é provavelmente o maior complexo de banhos em uma casa particular de Pompeia", sublinha o especialista.
Aqueles que tiveram a sorte de usar o conjunto de banhos teriam se despido em um vestiário com paredes vermelhas vibrantes e um piso de mosaico pontilhado com padrões geométricos incrustados com mármore do Império Romano.
Depois os visitantes eram direcionados para a "sala quente" com um banho e calor criado pelo piso suspenso e cavidades nas paredes. Em seguida, na "sala quente" eles eram esfregados com óleos, que eram raspados com um raspador de foice antigo para limpar a superfície da pele de sujeira.
No final, eles podiam entrar na maior e mais espetacular sala de todas – o frigidarium, ou câmara fria. Rodeado por colunas vermelhas e afrescos de atletas, um visitante poderia se refrescar na piscina, que é tão grande que 20-30 pessoas caberiam nela.
"Nos verões quentes, você poderia se sentar com os pés na água, conversar com seus amigos, talvez desfrutar de um copo de vinho", diz dr. Zuchtriegel.
Ao lado deste belo espaço, numa sala apertada com pouca decoração, foi feita
uma descoberta desoladora –
os restos de dois pompeianos que não conseguiram escapar da erupção. O esqueleto de uma mulher foi encontrado deitado em cima de uma cama, enrolado em uma posição fetal. O corpo de um homem estava no canto dessa pequena sala.
"O fluxo piroclástico do Vesúvio veio pela rua mesmo do lado de fora desta sala, e causou o colapso de uma parede, e isso basicamente esmagou-o até a morte. […] A mulher ainda estava viva enquanto ele morria – imagine o trauma – e então essa sala se encheu com o resto do fluxo piroclástico, e foi assim que ela morreu", explica dra. Sophie Hay, uma arqueóloga de Pompeia.
Dra. Sophie Hay descreve o complexo de banhos privados como uma descoberta única em um século, que também lança mais luz sobre um lado mais escuro da vida romana.
"A coisa mais poderosa dessas escavações é o contraste entre as vidas dos escravos e os muito, muito ricos. E aqui nós vemos isso. [...] A diferença entre a vida sumptuosa da casa de banhos, em comparação com a sala da fornalha, onde os escravos estariam alimentando o fogo trabalhando todo o dia. [...] Uma parede é tudo o que poderia dividi-lo entre dois mundos diferentes", diz dra. Sophie Hay.
A escavação está nas suas últimas semanas, mas novas descobertas continuam a surgir das cinzas. Um número limitado de visitantes pode visitar a escavação enquanto ela estiver em andamento, mas posteriormente será totalmente aberta ao público.
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