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Kiev já perdeu mais soldados no conflito do que EUA na Coreia e no Vietnã, diz conselheiro de Trump

© Sputnik / Stanislav KrasilnikovEquipe de um obuseiro D-30 do regimento Bascortostão do agrupamento de tropas Zapad (Oeste) em ação
Equipe de um obuseiro D-30 do regimento Bascortostão do agrupamento de tropas Zapad (Oeste) em ação - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2025
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O regime de Kiev já perdeu mais soldados no conflito ucraniano do que os Estados Unidos durante as guerras da Coreia e do Vietnã, declarou nesta sexta-feira (24) o conselheiro do presidente dos EUA sobre a Ucrânia, Keith Kellogg. O país já perdeu mais de 1 milhão de militares, entre mortos e feridos, desde o início da operação militar especial.

"A Ucrânia já perdeu mais [efetivo militar] do que os Estados Unidos nas guerras da Coreia e do Vietnã juntas", disse Kellogg em uma entrevista ao canal Fox News, ao avaliar as perdas irreparáveis das Forças Armadas ucranianas.

A Guerra da Coreia (1950–1953) causou a morte de mais de 36 mil soldados norte-americanos, enquanto na Guerra do Vietnã (1955–1975) mais de 58 mil militares perderam a vida.
O conselheiro de Donald Trump disse ainda que conversou com o presidente sobre a situação ucraniana — a avaliação do novo governo é que o conflito será encerrado, mas não através de mais confrontos, e sim negociações.
De acordo com Kellogg, o ex-presidente dos EUA Joe Biden buscou "mais armas para que os assassinatos continuassem", enquanto o sucessor tem uma opinião diferente.
Trump acredita que, para acelerar o fim do conflito, devem ser tomadas medidas econômicas, por isso o atual presidente propôs à Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) reduzir o preço do petróleo. O conselheiro considera que um preço justo seria "US$ 45 [R$ 266] por barril". Já o Kremlin anteriormente apontou que o conflito ucraniano não depende dos preços do petróleo.
O presidente russo Vladimir Putin durante sua visita à Universidade Estatal de Moscou Lomonosov. - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2025
Panorama internacional
Rússia está disposta a dialogar sobre Ucrânia, mas Zelensky proibiu a si próprio negociar, diz Putin

Mais de 1 milhão de perdas no Exército ucraniano

Desde o início da operação militar especial, a Ucrânia já perdeu mais de 1 milhão de soldados, entre mortos e feridos, mostram os últimos dados do Ministério da Defesa da Rússia. A ação no país começou em 24 de fevereiro de 2022 e, segundo o presidente russo, Vladimir Putin, é para "proteger as pessoas que durante oito anos sofreram abusos e genocídio por parte do regime de Kiev".
A Rússia considera ainda que o fornecimento de armas à Ucrânia dificulta a resolução do conflito, envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e é uma "jogada perigosa". O ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, acrescentou que qualquer carga contendo armas para a Ucrânia seria considerada um alvo legítimo para a Rússia.
No ano passado, o presidente Putin propôs um plano de resolução do conflito que incluía um cessar-fogo imediato, a retirada das forças ucranianas dos novos territórios russos e a aceitação de um status neutro, não alinhado e desmilitarizado para a Ucrânia.
Por diversas vezes, Moscou reiterou a disposição para negociar, mas Kiev proibiu os diálogos por meio de uma lei. Enquanto isso, Trump afirmou que Vladimir Zelensky estava disposto a negociar uma solução para o conflito, embora não tenha especificado as condições, e indicou que uma conversa com Putin poderia acontecer "muito em breve".
Blindado danificado é visto no vilarejo de Kozatskoe, local de ferozes batalhas na Ucrânia, 27 de junho de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 24.01.2025
Operação militar especial russa
Nova administração dos EUA não pretende participar diretamente da reconstrução da Ucrânia, diz mídia

EUA suspendem ajuda financeira à Ucrânia

Também nesta sexta, o Departamento de Estado dos EUA emitiu um novo memorando congelando todos os gastos do governo em projetos de ajuda externa, relataram várias mídias norte-americanas.
O documento é ordenado a todas as dependências diplomáticas e consulares que detêm de imediato praticamente toda a ajuda internacional existente, diz o texto citado pela mídia. De acordo com um funcionário do Departamento de Estado, a diretiva suspendeu a ajuda à Ucrânia, à Jordânia e a Taiwan. Ao mesmo tempo, a medida não afetaria a assistência militar a Israel e ao Egito, acrescenta o texto.
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