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BRICS planeja criar políticas conjuntas para regular inteligência artificial
BRICS planeja criar políticas conjuntas para regular inteligência artificial
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Os perigos da inteligência artificial (IA) estão no radar dos países do BRICS e foi tema de reuniões on-line de grupos de trabalho (GT) da articulação nesta... 13.02.2025, Sputnik Brasil
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Abordaram o tema integrantes de Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.Uma das pautas foi a necessidade de políticas conjuntas para proteger trabalhadores que perderem o emprego com o avanço da tecnologia, bem como para capacitar profissionais nos novos empregos gerados por esse avanço da IA.O representante chinês, Jiang Wei, enfatizou que seu país já investe fortemente em programas de capacitação e treinamento, sobretudo para grupos mais vulneráveis.Para a representante da Índia, Chaman Lal Guleria, os desafios são maiores para pessoas com mais idade, mulheres e grupos vulneráveis. "É nosso compromisso dobrar a cobertura de proteção social e promover a inclusão no mercado de trabalho", declarou.A questão ética é uma das principais preocupações em relação à inteligência artificial, de acordo com um informe do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que adiantou que os trabalhos do GT foram coordenados pela chefe da Assessoria de Relações Exteriores da pasta, Maíra Lacerda, representante do Brasil e responsável pela articulação dos debates:A segunda etapa preparatória do GT sobre Trabalho e Emprego do BRICS será realizada nos dias 27 e 28 de fevereiro, no mesmo formato. Os trabalhos de encerramento das atividades do grupo de trabalho ocorrerão entre os dias 22 e 25 de abril, em Brasília.O teor dessas conversas vai municiar o documento que será assinado pelos ministros do Trabalho do BRICS no dia 25 de abril, no Itamaraty, que pode incluir a possibilidade de internalizar alguns pontos acordados nas legislações nacionais dos membros do grupo, salientou o MTE.Os participantes ressaltaram a importância de compartilhar experiências e adotar soluções inovadoras, inclusive utilizando a inteligência artificial para aprimorar a distribuição de benefícios e otimizar os sistemas de proteção social.Com o lema "Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança Mais Inclusiva e Sustentável", a presidência brasileira do BRICS busca promover um desenvolvimento global mais equitativo, baseado na cooperação econômica e social entre os países emergentes.
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BRICS planeja criar políticas conjuntas para regular inteligência artificial
18:57 13.02.2025 (atualizado: 21:44 13.02.2025) Os perigos da inteligência artificial (IA) estão no radar dos países do BRICS e foi tema de reuniões on-line de grupos de trabalho (GT) da articulação nesta quinta-feira (13), voltadas para a área da mão de obra e emprego.
Abordaram o tema integrantes de Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Irã, Arábia Saudita, Egito, Etiópia e Emirados Árabes Unidos.
Uma das pautas foi a necessidade de políticas conjuntas para proteger trabalhadores que perderem o emprego com o avanço da tecnologia, bem como para capacitar profissionais nos novos empregos gerados por esse avanço da IA.
O representante chinês, Jiang Wei, enfatizou que seu país já investe fortemente em programas de capacitação e treinamento, sobretudo para grupos mais vulneráveis.
Para a representante da Índia, Chaman Lal Guleria, os desafios são maiores para pessoas com mais idade, mulheres e grupos vulneráveis. "É nosso compromisso dobrar a cobertura de proteção social e promover a inclusão no mercado de trabalho", declarou.
A questão ética é uma das principais preocupações em relação à inteligência artificial, de acordo com um informe do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que adiantou que os trabalhos do GT foram coordenados pela chefe da Assessoria de Relações Exteriores da pasta, Maíra Lacerda, representante do Brasil e responsável pela articulação dos debates:
"A transformação digital não é uma promessa futura; ela já está aqui, e precisamos criar políticas de proteção social que ofereçam suporte imediato aos trabalhadores deslocados por essas mudanças", explanou Lacerda na nota divulgada pelo MTE.
"Percebemos consensos também com relação à preocupação com educação e à inserção de trabalhadores jovens e idosos […]. Todos falam de cooperação e união do BRICS para tratar do tema Inteligência Artificial. Existindo vontade, os horizontes são amplos, inclusive com troca de conhecimentos e de tecnologias pelos países", acrescentou.
A segunda etapa preparatória do GT sobre Trabalho e Emprego do BRICS será realizada nos dias 27 e 28 de fevereiro, no mesmo formato. Os trabalhos de encerramento das atividades do grupo de trabalho ocorrerão entre os dias 22 e 25 de abril, em Brasília.
O teor dessas conversas vai municiar o documento que será assinado pelos ministros do Trabalho do BRICS no dia 25 de abril, no Itamaraty, que pode incluir a possibilidade de internalizar alguns pontos acordados nas legislações nacionais dos membros do grupo, salientou o MTE.
"Tal medida é vista como um recurso para evitar que uma eventual mudança de governo nos países resulte em retrocesso daquilo que havia sido consensual no grupo. Mas isso é algo a ser decidido de forma individual pelo país", explicou a coordenadora do GT.
Os participantes ressaltaram a importância de
compartilhar experiências e adotar soluções inovadoras, inclusive utilizando a inteligência artificial para aprimorar a distribuição de benefícios e otimizar os sistemas de proteção social.
Com o lema "
Fortalecendo a Cooperação do Sul Global para uma Governança Mais Inclusiva e Sustentável", a presidência brasileira do BRICS busca promover um desenvolvimento global mais equitativo, baseado na cooperação econômica e social entre os países emergentes.
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