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Milei é denunciado ao Departamento de Justiça dos EUA por promover criptomoeda nas redes sociais
Milei é denunciado ao Departamento de Justiça dos EUA por promover criptomoeda nas redes sociais
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Um escritório de advocacia argentino apresentou nesta segunda-feira (17) uma denúncia por fraude internacional contra Javier Milei ao Departamento de Justiça... 17.02.2025, Sputnik Brasil
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O escritório, que afirma ser especializado em casos de insolvência internacional e fraudes financeiras, além de cooperar com o FBI e outras agências norte-americanas, pediu que o mandatário seja investigado por fraude devido à promoção da criptomoeda de legitimidade duvidosa $Libra, cujo preço disparou após a divulgação presidencial, mas despencou poucas horas depois.A Moyano & Associados, que também notificou a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês), afirmou no documento que representa 40 investidores — a maioria é argentina, mas há outros milhares de afetados, incluindo norte-americanos.Também foram denunciados Karina Milei, irmã do líder argentino e secretária-geral da Presidência; os empresários Hayden Mark Davis e Julian Peh; e os investidores Mauricio Novelli e Manuel Terrones Godoy.Na denúncia, o escritório destacou também que a plataforma em que a fraude ocorreu é a Kip Protocol, desenvolvida nos Estados Unidos e controlada pela Kip Network Inc, registrada em Kansas City, no estado do Missouri.O advogado titular do escritório, Mariano Moyano, afirmou que entre a publicação inicial do presidente, na última sexta (14), e sua retratação, a criptomoeda $Libra caiu de US$ 4,90 (R$ 27,99) para US$ 0,25 (R$ 1,43), o que provocou perdas milionárias a milhares de investidores em poucas horas.Além dessa denúncia, a Justiça penal argentina já recebeu mais de 120 queixas contra Milei relacionadas ao caso.Pedido de impeachment contra MileiParlamentares opositores, da Unión por la Patria (peronista) e do Encuentro Federal (socialista), tentam impulsionar um processo de impeachment contra o presidente por "mau desempenho e possíveis crimes cometidos no exercício de suas funções", conforme estabelece o artigo 53 da Constituição argentina.A criptomoeda $Libra é um token sem garantias de valor real, cuja maior parte da oferta estava concentrada em três carteiras. Além disso, o domínio na Internet foi criado na própria sexta, após o fechamento dos mercados.Na madrugada de sábado (15), Milei reconheceu o erro e apagou a publicação, mas, naquele momento, o valor de $Libra já havia desmoronado. A moeda, baseada em tecnologia blockchain, opera dentro de um mecanismo altamente especulativo e de alto risco. A estimativa é que 40 mil pessoas perderam milhões de dólares em poucas horas devido à promoção feita por Milei nas redes sociais.
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Milei é denunciado ao Departamento de Justiça dos EUA por promover criptomoeda nas redes sociais
18:47 17.02.2025 (atualizado: 12:37 18.02.2025) Um escritório de advocacia argentino apresentou nesta segunda-feira (17) uma denúncia por fraude internacional contra Javier Milei ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos. O presidente é acusado de promover uma criptomoeda cuja cotação despencou em poucas horas, causando perdas milionárias a milhares de pessoas.
"Solicitamos ao Departamento de Justiça que investigue o papel do presidente da República Argentina, Javier Milei, nesta fraude, já que ele a promoveu e, no passado, apoiou diversos empreendimentos que acabaram sendo golpes", afirma a denúncia.
O escritório, que afirma ser especializado em
casos de insolvência internacional e fraudes financeiras, além de cooperar com o FBI e outras agências norte-americanas, pediu que o mandatário seja investigado por fraude devido à promoção da criptomoeda de legitimidade duvidosa $Libra,
cujo preço disparou após a divulgação presidencial, mas despencou poucas horas depois.
A Moyano & Associados, que também notificou a
Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC, na sigla em inglês), afirmou no documento que representa 40 investidores — a maioria é argentina, mas há outros milhares de afetados,
incluindo norte-americanos.
Também foram denunciados
Karina Milei, irmã do líder argentino e secretária-geral da Presidência; os empresários Hayden Mark Davis e Julian Peh; e os investidores Mauricio Novelli e Manuel Terrones Godoy.
Na denúncia, o escritório destacou também que a plataforma em que a fraude ocorreu é a Kip Protocol, desenvolvida nos Estados Unidos e controlada pela Kip Network Inc, registrada em Kansas City, no estado do Missouri.
"Tanto a Kip Network Inc quanto a outra empresa por trás da operação ilegal, Kelsen Ventures, não foram registradas na SEC nem autorizadas a atuar como veículos financeiros ou agentes de investimento", indicou o escritório de advocacia.
O advogado titular do escritório, Mariano Moyano, afirmou que entre a publicação inicial do presidente, na última sexta (14), e sua retratação, a criptomoeda $Libra caiu de US$ 4,90 (R$ 27,99) para US$ 0,25 (R$ 1,43), o que provocou perdas milionárias a milhares de investidores em poucas horas.
Além dessa denúncia, a Justiça penal argentina já recebeu mais de 120 queixas contra Milei relacionadas ao caso.
Pedido de impeachment contra Milei
Parlamentares opositores, da Unión por la Patria (peronista) e do Encuentro Federal (socialista), tentam impulsionar um processo de impeachment
contra o presidente por "mau desempenho e possíveis crimes cometidos no exercício de suas funções", conforme estabelece o artigo 53 da Constituição argentina.
A criptomoeda $Libra é um token sem garantias de valor real, cuja maior parte da oferta estava concentrada em três carteiras. Além disso, o domínio na Internet foi criado na própria sexta, após o fechamento dos mercados.
Na madrugada de sábado (15), Milei reconheceu o erro e apagou a publicação, mas, naquele momento, o valor de $Libra já havia desmoronado. A moeda, baseada em tecnologia blockchain, opera dentro de um mecanismo altamente especulativo e de alto risco. A estimativa é que 40 mil pessoas perderam milhões de dólares em poucas horas devido à promoção feita por Milei nas redes sociais.
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