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Lula, Ramaphosa e Sánchez publicam artigo contra 'ruptura', defendendo multilateralismo

© Sputnik / Guilherme CorreiaO presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ocasião do lançamento do programa Acredita, de cessão de crédito a pequenos empreendedores, em São Paulo (SP), em 18 de outubro de 2024
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva na ocasião do lançamento do programa Acredita, de cessão de crédito a pequenos empreendedores, em São Paulo (SP), em 18 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 06.03.2025
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, junto do presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, e presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, assinaram o texto "Unindo forças para superar desafios globais" publicado nesta quinta-feira (6) nas mídias brasileira e francesa.
Os líderes de Brasil, África do Sul e Espanha argumentaram em um recente artigo de opinião publicado no O Globo e no Le Grand Continent que 2025 "será decisivo para o multilateralismo" citando desafios como as crescentes desigualdades sociais, mudanças climáticas e déficit de financiamento para o desenvolvimento sustentável. Segundo os mandatários, esses temas "são urgentes e estão interconectados".
Para Lula, Ramaphosa e Sánchez a importância do multilateralismo é urgente, apesar da confiança no sistema internacional estar sob tensão. Na opinião dos líderes, nunca houve tanta necessidade de diálogo e cooperação global quanto agora e, por esta razão, o multilateralismo é o meio mais eficaz para enfrentar desafios compartilhados e avançar em interesses comuns.
Para abordar a desigualdade, os políticos defendem a reforma da arquitetura financeira global, dando mais voz aos países do Sul Global chamando a atenção para medidas como alívio de dívidas, financiamento inovador e melhor taxação da riqueza global, estratégias consideradas essenciais por eles.
Exemplificando seu ponto, os líderes destacam que a falta de recursos impede muitos países em desenvolvimento de realizar uma transição climática justa. Neste sentido, a COP30, que será realizada em Belém do Pará, terá o papel de garantir que os compromissos de financiamento climático sejam concretizados.
O presidente eleito da Finlândia, Alexander Stubb, dá uma entrevista coletiva na 60ª Conferência de Segurança de Munique (MSC, na sigla em inglês) em Munique, sul da Alemanha, em 18 de fevereiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 19.02.2025
Panorama internacional
É crucial dar poder ao Sul Global para garantir ordem e multilateralismo, diz presidente finlandês
Os políticos afirmam que o mundo está cada vez mais fragmentado, exigindo esforços redobrados para encontrar uma base comum. Três eventos em 2025 são vistos como oportunidades únicas para estabelecer um caminho mais justo e sustentável.
Os eventos são a 4ª Conferência Internacional sobre Financiamento para o Desenvolvimento (FfD4) em Sevilha, a COP30 em Belém e a Cúpula do G20 em Joanesburgo. Segundo as autoridades, esses encontros precisam entregar progressos reais para o mundo, já que visam a melhoria da qualidade de vida humana, e não estão limitados a um ou outro país — embora compromissos desta natureza não sejam vinculativos.
Em Sevilha, o foco será mobilizar capital para o desenvolvimento sustentável. Em Joanesburgo, o G20 reafirmará a importância do crescimento econômico inclusivo. Em Belém, os líderes estarão unidos para proteger o planeta.
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