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Analista: 'EUA devem demonstrar comprometimento em chegar a um acordo em diálogo com a Rússia'
Analista: 'EUA devem demonstrar comprometimento em chegar a um acordo em diálogo com a Rússia'
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A aproximação entre Estados Unidos e Rússia para buscar um acordo de paz duradouro no conflito na Ucrânia deve ser muito precisa e sem hesitação por parte de... 26.03.2025, Sputnik Brasil
2025-03-26T05:40-0300
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O analista também acredita que essas aproximações iniciais entre as nações, cujas conversas ocorreram em Riad, na Arábia Saudita, estão focadas em questões comerciais e militares. "Com essas ações, fica claro que Moscou e Washington estão trabalhando para estabelecer um acordo de paz forte e duradouro no futuro", analisa. Na última segunda-feira (24), as delegações russa e norte-americana iniciaram negociações na capital saudita, que duraram cerca de 12 horas. A delegação de Moscou foi representada pelo presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Conselho da Federação, Grigory Karasin, e pelo assessor do chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB), Sergei Beseda. Do lado de Washington, estavam presentes Michael Anton, diretor de planejamento de políticas do Secretário de Estado, Marco Rubio; Keith Kellogg, enviado especial do presidente Donald Trump para a Ucrânia, e Michael Waltz, conselheiro de Segurança Nacional. O que foi discutido? Inicialmente, esperava-se que as negociações se concentrassem nas nuances de uma possível retomada da iniciativa em relação à segurança da navegação no mar Negro, algo que foi discutido durante o mais recente telefonema entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump. Finalmente, na terça-feira (25), os governos de ambas as nações emitiram comunicados à imprensa resumindo os tópicos discutidos na reunião e os próximos passos, incluindo: A esse respeito, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, observou que Moscou precisa de clareza e comprometimento de Washington para continuar no caminho da negociação. Mais tarde, a autoridade acrescentou que os EUA acreditam que somente seu governo pode fazer Kiev interromper os ataques a instalações civis.O que esperar? Ramos Muñoz, que também é especialista em negociações de política externa, acredita que a Rússia sairá vitoriosa nas negociações entre Moscou e Washington sobre o conflito na Ucrânia. O especialista afirma que se Kiev persistir em atacar Moscou, tudo o que conseguirá será confrontar tanto a Rússia quanto os EUA. "A Ucrânia teria os EUA e a Rússia contra ela. Nenhum país poderia sustentar uma ofensiva contra eles", conclui.
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Analista: 'EUA devem demonstrar comprometimento em chegar a um acordo em diálogo com a Rússia'
A aproximação entre Estados Unidos e Rússia para buscar um acordo de paz duradouro no conflito na Ucrânia deve ser muito precisa e sem hesitação por parte de Washington, disse o internacionalista mexicano Rubén Ramos Muñoz à Sputnik.
"Os Estados Unidos devem demonstrar seu comprometimento em chegar a um acordo em diálogo com a Rússia, especialmente em questões como o levantamento de sanções", reflete o internacionalista mexicano Rubén Ramos Muñoz.
O analista também acredita que essas
aproximações iniciais entre as nações, cujas conversas ocorreram em Riad, na Arábia Saudita,
estão focadas em questões comerciais e militares.
"Com essas ações, fica claro que Moscou e Washington estão
trabalhando para estabelecer um acordo de paz forte e duradouro no futuro", analisa.
Na última segunda-feira (24), as delegações russa e norte-americana iniciaram negociações na capital saudita, que duraram cerca de 12 horas.
A delegação de Moscou
foi representada pelo presidente do Comitê de Assuntos Internacionais do Conselho da Federação,
Grigory Karasin, e pelo assessor do chefe do Serviço Federal de Segurança (FSB),
Sergei Beseda.
Do
lado de Washington, estavam presentes
Michael Anton, diretor de planejamento de políticas do Secretário de Estado, Marco Rubio;
Keith Kellogg, enviado especial do presidente Donald Trump para a Ucrânia, e
Michael Waltz, conselheiro de Segurança Nacional.
Inicialmente, esperava-se que as negociações se concentrassem nas nuances de uma possível
retomada da iniciativa em relação à
segurança da navegação no mar Negro, algo que foi discutido durante o mais recente telefonema entre os presidentes Vladimir Putin e Donald Trump.
Finalmente, na terça-feira (25), os governos de ambas as nações emitiram comunicados à imprensa resumindo os tópicos discutidos na reunião e os próximos passos, incluindo:
Garantir a implementação da Iniciativa do mar Negro, que
garante a segurança da navegação naquela área. Da mesma forma, fica descartada a não utilização da força e a proibição de embarcações comerciais para fins militares.
O desenvolvimento de estratégias para implementar os acordos entre Putin e Trump sobre a proibição de 30 dias de
ataques a instalações energéticas russas e ucranianas, que começaram em 18 de março deste ano.
Existe a possibilidade de prorrogação ou rescisão do acordo; o último se aplica em caso de não conformidade por qualquer uma das partes.
Espera-se que o
acordo do mar Negro entre em vigor após o
levantamento das sanções contra o banco russo Rosselkhozbank.
Os EUA vão ajudar a restaurar o acesso da Rússia ao mercado global de exportações agrícolas e de fertilizantes, reduzir os custos do seguro marítimo e
melhorar o acesso a portos e sistemas de pagamento para esses tipos de transações.
A esse respeito, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov,
observou que Moscou precisa de clareza e comprometimento de Washington para continuar no caminho da negociação.
"Precisaremos de garantias claras. E essas garantias, dada a triste experiência de acordos somente com Kiev, só podem ser o resultado de uma ordem de Washington para [Vladimir] Zelensky e sua equipe para fazer dessa forma e não de outra", ele observou.
Mais tarde, a autoridade
acrescentou que os EUA acreditam que
somente seu governo pode fazer Kiev interromper os ataques a instalações civis.
Ramos Muñoz, que também é especialista em
negociações de política externa, acredita que a
Rússia sairá vitoriosa nas negociações entre Moscou e Washington sobre o conflito na Ucrânia.
"Ao longo da história, o grande desafio nas negociações é que as partes cumpram o que foi acordado. A Rússia já venceu e está vendo as sanções suspensas. A única questão que poderia atrapalhar as negociações seria [Vladimir] Zelensky. No entanto, neste mês crítico, os EUA precisam demonstrar que podem forçá-lo a parar", acredita Ramos Muñoz.
O especialista afirma que se Kiev
persistir em atacar Moscou, tudo o que conseguirá será
confrontar tanto a Rússia quanto os EUA.
"A Ucrânia teria os EUA e a Rússia contra ela. Nenhum país poderia sustentar uma ofensiva contra eles", conclui.
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