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Parlamento argentino aprova CPI para investigar fraude de criptomoeda envolvendo Milei
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A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nesta terça-feira (8) a criação de uma comissão investigadora para analisar as responsabilidades em torno da fraude... 08.04.2025, Sputnik Brasil
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Cada bloco parlamentar terá até 15 de abril para designar os legisladores que integrarão esta comissão, cujo objetivo será "investigar a sucessão de ações vinculadas à promoção e difusão da criptomoeda $Libra, que resultou em danos com perdas milionárias por parte de atores locais e estrangeiros". A CPI teve 128 votos a favor e 93 contra.Também foram marcadas audiências no fim do mês com o chefe do Gabinete de Ministros, Guillermo Francos; o ministro da Economia, Luis Caputo; o ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona; e o presidente da Comissão Nacional de Valores, Roberto Silva.Este é o segundo revés de Milei junto ao Congresso em menos de uma semana. Há poucos dias, o Senado rejeitou os dois candidatos que Milei havia proposto para integrar a Corte Suprema — Ariel Lijo e Manuel García-Mansilla —, o que os impediu de assumir as funções.Relembre o caso das criptomoedasEm 14 de fevereiro, Milei publicou nas redes sociais um post recomendando investir em $Libra. A criptomoeda é um token sem garantias de valor real, cuja maior parte da oferta estava concentrada em três carteiras. Além disso, o domínio na Internet foi criado na própria sexta, após o fechamento dos mercados.Sua cotação, que subiu de forma vertiginosa, passando de 0,01 centavos a US$ 4,7, caiu horas depois, quando seus principais detentores retiraram cerca de US$ 100 milhões (cerca de R$ 600 milhões), o que levou o presidente a excluir a publicação na madrugada, sob a justificativa de que não estava devidamente informado sobre o projeto.Mais de 40 mil pessoas que compraram o token após a publicação de Milei perderam cerca de US$ 4 bilhões (R$ 24 bilhões), segundo o Observatório do Direito à Cidade.Em 20 de fevereiro, o Senado rejeitou, por falta de um voto, a formação de uma comissão investigadora para iniciar a investigação sobre o caso $Libra. Várias investigações judiciais estão analisando as responsabilidades decorrentes da criptomoeda na Argentina e nos Estados Unidos, país no qual uma ação coletiva foi apresentada com mais de 200 réus.
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Parlamento argentino aprova CPI para investigar fraude de criptomoeda envolvendo Milei
20:55 08.04.2025 (atualizado: 21:16 08.04.2025) A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou nesta terça-feira (8) a criação de uma comissão investigadora para analisar as responsabilidades em torno da fraude vinculada à criptomoeda $Libra, promovida pelo presidente Javier Milei.
Cada bloco parlamentar terá até 15 de abril para designar os legisladores que integrarão esta comissão, cujo objetivo será "investigar a sucessão de ações vinculadas à promoção e difusão da criptomoeda $Libra, que resultou em danos com perdas milionárias por parte de atores locais e estrangeiros". A CPI teve 128 votos a favor e 93 contra.
Também foram marcadas audiências no fim do mês com o chefe do Gabinete de Ministros, Guillermo Francos; o ministro da Economia, Luis Caputo; o ministro da Justiça, Mariano Cúneo Libarona; e o presidente da Comissão Nacional de Valores, Roberto Silva.
Este é o segundo revés de Milei junto ao Congresso em menos de uma semana. Há poucos dias, o Senado rejeitou os dois candidatos que Milei havia proposto para integrar a Corte Suprema — Ariel Lijo e Manuel García-Mansilla —, o que os impediu de assumir as funções.
Relembre o caso das criptomoedas
Em 14 de fevereiro, Milei publicou nas redes sociais um post
recomendando investir em $Libra. A criptomoeda é um token sem garantias de valor real, cuja maior parte da oferta estava concentrada em três carteiras. Além disso, o domínio na Internet foi criado na própria sexta,
após o fechamento dos mercados.
Sua cotação, que subiu de forma vertiginosa, passando de 0,01 centavos a US$ 4,7, caiu horas depois, quando seus principais detentores retiraram cerca de
US$ 100 milhões (cerca de R$ 600 milhões), o que levou o
presidente a excluir a publicação na madrugada, sob a justificativa de que não estava devidamente informado sobre o projeto.
Mais de 40 mil pessoas que compraram o token após a publicação de Milei perderam cerca de US$ 4 bilhões (R$ 24 bilhões), segundo o Observatório do Direito à Cidade.
Em 20 de fevereiro, o Senado rejeitou, por falta de um voto, a formação de uma comissão investigadora para iniciar a investigação sobre o caso $Libra. Várias investigações judiciais estão analisando as responsabilidades decorrentes da criptomoeda na Argentina e nos Estados Unidos,
país no qual uma ação coletiva foi apresentada com
mais de 200 réus.
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