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Trump intensifica guerra comercial, mas Wall Street teme reação antiamericana, diz mídia
Trump intensifica guerra comercial, mas Wall Street teme reação antiamericana, diz mídia
Sputnik Brasil
Para os chefes de Wall Street, uma das principais preocupações com a guerra comercial de Trump é que, nem sempre, a resposta vem em forma de tarifas... 10.04.2025, Sputnik Brasil
2025-04-10T08:00-0300
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Segundo a Reuters, Wall Street está se preparando para que a Europa deixe de lado seus bancos de investimento em resposta à guerra tarifária desencadeada pelo presidente dos EUA, Donald Trump. Mais de meia dúzia de banqueiros e consultores sêniores disseram à mídia que estão se preparando para que governos e empresas da União Europeia (UE) façam mais negócios com credores imobiliários, o que poderia rapidamente prejudicar sua participação de mercado. Dois grupos do setor bancário discutiram como a Europa poderia agir para restringir as atividades dos bancos norte-americanos na região e pelo menos dois grandes bancos também realizaram conversas internas sobre o assunto, de acordo com dois executivos sêniores que falaram à mídia sob condição de anonimato. Segundo as fontes, a UE possui um Instrumento Anticoerção (ACI, na sigla em inglês), concebido em 2021 em meio a crescentes preocupações na época sobre a instrumentalização do comércio por EUA e China. O ACI permite que o bloco imponha restrições a empresas estrangeiras de serviços financeiros, limitando seu acesso aos mercados da UE. Outro sinal de possível sentimento antiamericano foi manifestado pelo presidente francês Emmanuel Macron que pediu que as empresas europeias suspendessem seus investimentos planejados nos Estados Unidos após as tarifas abrangentes de Trump. Na quarta-feira (9), os Estados-membros da UE aprovaram as primeiras contramedidas do bloco contra os Estados Unidos, juntando-se à China e ao Canadá em medidas retaliatórias que podem levar o mundo à recessão. Após esses anúncios, Trump disse que reduziria temporariamente as novas tarifas sobre muitos países, mesmo tendo aumentado ainda mais as tarifas sobre as importações da China. Mais medidas podem estar a caminho. O comissário de Comércio da UE, Maros Sefcovic, afirmou na segunda-feira (7) que a UE estava pronta para considerar todas as opções de retaliação. Enquanto isso, autoridades do Banco Central Europeu afirmaram estar totalmente mobilizadas para garantir que a economia da zona do euro permanecesse estável e bem financiada. Apesar da preocupação de Wall Street, desvincular os bancos norte-americanos do sistema financeiro europeu não seria uma tarefa fácil. Embora representem apenas uma parcela muito pequena dos empréstimos e depósitos da região, as empresas de Wall Street dominam partes da negociação de valores mobiliários, incluindo derivativos.
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economia, américas, eua, união europeia, china, wall street, estados unidos, donald trump, emmanuel macron, maros sefcovic, mundo, reuters, banco central europeu, crise financeira, incertezas
Trump intensifica guerra comercial, mas Wall Street teme reação antiamericana, diz mídia
Para os chefes de Wall Street, uma das principais preocupações com a guerra comercial de Trump é que, nem sempre, a resposta vem em forma de tarifas recíprocas, mas como boicotes e restrições a bancos de investimentos norte-americanos.
Segundo a Reuters, Wall Street
está se preparando para que a Europa deixe de lado seus bancos de investimento em resposta à
guerra tarifária desencadeada pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
Mais de meia dúzia de banqueiros e consultores sêniores disseram à mídia que estão se preparando para que
governos e empresas da União Europeia (UE) façam mais negócios com credores imobiliários, o que
poderia rapidamente prejudicar sua participação de mercado.
Dois grupos do
setor bancário discutiram como a Europa poderia agir para restringir as atividades dos bancos norte-americanos na região e
pelo menos dois grandes bancos também realizaram conversas internas sobre o assunto, de acordo com dois executivos sêniores que falaram à mídia sob condição de anonimato.
Segundo as fontes, a UE possui um Instrumento Anticoerção (ACI, na sigla em inglês), concebido em 2021 em meio a crescentes preocupações na época sobre a instrumentalização do comércio por EUA e China. O ACI permite que o
bloco imponha restrições a empresas estrangeiras de serviços financeiros, limitando seu
acesso aos mercados da UE.
Outro sinal de possível
sentimento antiamericano foi manifestado pelo presidente francês Emmanuel Macron que pediu que as empresas europeias
suspendessem seus investimentos planejados nos Estados Unidos após as tarifas abrangentes de Trump.
Na quarta-feira (9), os Estados-membros da UE aprovaram as primeiras contramedidas do bloco contra os Estados Unidos, juntando-se à China e ao Canadá em medidas retaliatórias que podem levar o mundo à recessão.
Após
esses anúncios, Trump disse que reduziria temporariamente as novas tarifas sobre muitos países, mesmo tendo
aumentado ainda mais as tarifas sobre as importações da China. Mais medidas podem estar a caminho. O comissário de Comércio da UE, Maros Sefcovic, afirmou na segunda-feira (7) que a UE estava pronta para considerar todas as opções de retaliação.
Enquanto isso, autoridades do Banco Central Europeu afirmaram estar
totalmente mobilizadas para
garantir que a economia da zona do euro permanecesse estável e bem financiada.
Apesar da preocupação de Wall Street, desvincular os bancos norte-americanos do sistema financeiro europeu
não seria uma tarefa fácil. Embora representem apenas uma parcela muito pequena dos empréstimos e depósitos da região, as empresas de Wall Street
dominam partes da negociação de valores mobiliários, incluindo derivativos.
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