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Temer defende Moraes e diz que ministro é 'moderado, sensível e sabe o que fazer'

© Sputnik Brasil / Guilherme CorreiaEx-presidente Michel Temer fala com a imprensa no 1° Congresso Brasileiro de Precatórios, em São Paulo (SP), em 8 de novembro de 2024
Ex-presidente Michel Temer fala com a imprensa no 1° Congresso Brasileiro de Precatórios, em São Paulo (SP), em 8 de novembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 16.04.2025
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O ex-presidente Michel Temer (MDB) foi responsável por indicar em 2017 Alexandre de Moraes para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista ao jornal O Globo, Temer ainda defendeu que as penas aos condenados pelo 8 de Janeiro devem ser revistas.
Em declarações à publicação, o ex-presidente saiu em defesa do ministro Alexandre de Moraes, em meio aos constantes ataques da oposição sobre a atuação no STF, especialmente em processos que investigam a tentativa de golpe de Estado e os atentados contra as sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

"Moraes é um ministro moderado, sensível e que sabe o que fazer. Não é um sujeito cheio de rancores", afirmou.

Para o ex-presidente, as decisões como a da última terça (15), em que Moraes contrariou o entendimento da Procuradoria-Geral da República (PGR) e permitiu a prisão domiciliar de condenados pelos atentados, são uma prova disso. "O Alexandre prestou serviço extraordinário. Se não fosse ele, não teria eleições no Brasil. Ele já liberou muita gente para prisão domiciliar, o que já é um sinal. Ele cumprirá um papel de pacificação", acrescentou.
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Redução de penas aos condenados pelo 8 de Janeiro e anistia

Temer também afirmou à publicação que é favorável à redução de penas no caso do 8 de Janeiro e ainda considerou válida a discussão da anistia pelo Congresso Nacional. Apesar de fazer parte da base do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o MDB de Temer foi responsável por 20 assinaturas que viabilizaram o regime de urgência do projeto de lei.
"O Congresso tem o direito de editar uma lei referente à anistia, não se pode negar isso, mas talvez, para não criar nenhum mal-estar com o STF, o melhor seria que o próprio STF fizesse uma nova dosagem das penas", defendeu.
No início da semana, a oposição apresentou 262 assinaturas para que o projeto da anistia tramite em regime de urgência na Câmara dos Deputados, o que garante que o texto vá direto para votação em plenário caso seja colocado em pauta. Desse total, 146 assinaturas foram de partidos da base do governo, o que representou uma derrota do Palácio do Planalto no Congresso.
O texto prevê a anistia aos condenados pelos atentados contra as sedes dos três Poderes em Brasília no dia 8 de janeiro de 2023, dias após Lula tomar posse. Ainda há a expectativa de que, caso a proposta seja aprovada pelo Congresso, possa beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e os demais envolvidos na ação judicial que investiga a tentativa de golpe de Estado no Brasil, mas há discussões para alterações no texto que mudem a questão.
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