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Mídia: Europa e Ucrânia temem que Trump possa abandonar as negociações com Kiev

© AP PhotoO ex-presidente e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, encontra-se com Vladimir Zelensky na Trump Tower, em Nova York, em 27 de setembro de 2024
O ex-presidente e candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, encontra-se com Vladimir Zelensky na Trump Tower, em Nova York, em 27 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2025
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Autoridades europeias e ucranianas temem que com os pequenos avanços nos diálogos com a Ucrânia, Donald Trump possa vir a abandonar as negociações de paz para a conflito na Ucrânia.
De acordo com o Financial Times (FT), o presidente dos EUA, Donald Trump, foi eleito com a promessa de encerrar o conflito ucraniano em "24 horas", mas suas propostas para a Rússia e tentativas de pressionar a liderança ucraniana não reuniram apoio para o estabelecimento de uma trégua duradoura e vêm enfrentando resistência dos líderes europeus que, segundo Washington, estão sabotando as negociações, bem como Vladimir Zelensky.
Após conversas recentes, autoridades europeias e ucranianas estão convencidas de que Trump está pronto para aproveitar qualquer tipo de avanço nesta semana, que marca seus primeiros 100 dias no cargo, mesmo que não seja uma solução de longo prazo, para abandonar as negociações.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, classificou esta semana como "crítica" para as negociações e sinalizou que Washington não está disposto a se envolver em uma negociação prolongada.
O presidente russo Vladimir Putin ofereceu uma nova trégua de três dias nos combates — durante o feriado de 8 a 10 de maio que celebra o 80º aniversário do Dia da Vitória — entretanto, o Kremlin já apontou a falta de compromisso de Kiev em suas últimas violações durante a Páscoa ou durante o cessar-fogo de 30 dias para ataques a infraestruturas energéticas mediado pelos EUA.
Bandeiras dos EUA, da Rússia e da Ucrânia (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 29.04.2025
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Autoridades norte-americanas estavam "com medo de realmente voltar sem nada nas negociações com a Rússia" e começaram a apresentar ideias para um acordo que se encaixasse no cronograma rápido de Trump. No entanto, a pressão de Trump por um fim rápido à guerra esbarrou na intransigência de Zelensky, a quem ele julgou que seria a parte mais "fácil" de se negociar.

No fim de semana, após um quase rompimento por ocasião da vergonhosa reunião no Salão Oval da Casa Branca, Trump elogiou Zelensky depois de um breve encontro no Vaticano durante velório do papa Francisco.
Na segunda-feira (28), o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, afirmou que Moscou considera o "reconhecimento internacional" das novas cinco regiões russa como um "imperativo" para qualquer acordo e que a Rússia permanece, como sempre esteve, aberta ao diálogo para uma saída diplomática do conflito.
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