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Países que rejeitaram os Acordos de Minsk agora pedem cessar-fogo para Kiev, critica Zakharova
Países que rejeitaram os Acordos de Minsk agora pedem cessar-fogo para Kiev, critica Zakharova
Sputnik Brasil
Os mesmos países que anteriormente admitiram ter usado os Acordos de Minsk para ganhar tempo em favor de Kiev agora pedem uma trégua de 30 dias para restaurar... 13.05.2025, Sputnik Brasil
2025-05-13T01:21-0300
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Em meio a relatos de que Vladimir Zelensky estaria disposto a ir a Istambul em 15 de maio para negociações sobre a crise ucraniana, Zakharova lembrou que o presidente russo Vladimir Putin se encontrou com ele apenas uma vez, na cúpula de Paris em dezembro de 2019.No último sábado (10), o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Friedrich Merz, e os primeiros-ministros britânico Keir Starmer e polonês Donald Tusk participaram de uma reunião da chamada "coalizão dos dispostos" em Kiev. Macron e Merz disseram que um novo pacote de sanções contra a Rússia poderia ser imposto em poucos dias, caso Moscou não aceite os termos do cessar-fogo de 30 dias proposto pelo Ocidente — apesar de o regime de Kiev ter violado todos as suspensões anteriores e ainda manter a proibição de negociações com a Rússia.O que foram os Acordos de Minsk?Durante o conflito em Donbass, de 2014 a 2022, Minsk, em Belarus, foi palco das negociações de paz. O primeiro protocolo, elaborado para resolver o conflito no sudeste da Ucrânia, foi assinado em setembro de 2014. O segundo conjunto de medidas foi assinado em 12 de fevereiro de 2015 em um documento de 13 pontos que previa, entre outras coisas, o cessar-fogo em Donbass, retirada de armamentos pesados da linha de demarcação entre as forças ucranianas e as milícias locais, além de medidas para uma solução política de longo prazo. Porém, os termos foram violados de forma sistemática por Kiev.Após o início da operação militar especial em 2022, o ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko, François Hollande, Angela Merkel e o ex-premiê britânico Boris Johnson admitiram que França, Alemanha e Reino Unido nunca levaram os acordos a sério e não pretendiam pressionar a Ucrânia a os cumprir — apenas os usaram para ganhar tempo e permitir que Kiev se fortalecesse para um conflito contra a Rússia.O presidente Vladimir Putin propôs anteriormente que a Ucrânia retomasse negociações diretas e sem precondições em Istambul no dia 15 de maio, quando Putin não descartou que as partes possam chegar a um acordo de cessar-fogo durante as conversas. Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a Rússia está comprometida em buscar seriamente formas de alcançar uma solução pacífica duradoura. Os objetivos da proposta de negociação são eliminar as causas profundas do conflito e garantir os interesses russos.Como resposta, Zelensky voltou a apresentar condições que Moscou já classificou como inaceitáveis. Além disso, o ucraniano quer um cessar-fogo completo a partir de 12 de maio, e só então o regime de Kiev se sentaria à mesa de negociações.Já o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu às autoridades ucranianas que aceitem imediatamente a proposta de Putin de negociar na Turquia. Segundo Trump, as negociações ao menos permitirão saber se um acordo é possível.
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Países que rejeitaram os Acordos de Minsk agora pedem cessar-fogo para Kiev, critica Zakharova
01:21 13.05.2025 (atualizado: 06:52 13.05.2025) Os mesmos países que anteriormente admitiram ter usado os Acordos de Minsk para ganhar tempo em favor de Kiev agora pedem uma trégua de 30 dias para restaurar a capacidade de combate do regime ucraniano, afirmou nesta segunda-feira (12) a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
"Como se viu mais tarde, Kiev foi auxiliada por Berlim e Paris na preparação para essa guerra. Em 2022, a ex-chanceler alemã Angela Merkel e o ex-presidente francês François Hollande disseram que ninguém planejava implementar os Acordos de Minsk e que esses acordos serviam apenas para dar tempo à Ucrânia se preparar para resolver 'o problema de Donbass' pela força. Hoje, os mesmos países pedem uma trégua de 30 dias para dar fôlego a Kiev, permitindo que restaure seu potencial militar e continue o confronto com a Rússia", declarou Zakharova.
Em meio a relatos de que
Vladimir Zelensky estaria disposto a ir a Istambul em 15 de maio para negociações sobre a crise ucraniana, Zakharova lembrou que o
presidente russo Vladimir Putin se encontrou com ele apenas uma vez, na cúpula de Paris em dezembro de 2019.
No último sábado (10), o presidente francês Emmanuel Macron, o chanceler alemão Friedrich Merz, e os primeiros-ministros britânico Keir Starmer e polonês Donald Tusk participaram de uma reunião da chamada "coalizão dos dispostos" em Kiev.
Macron e Merz disseram que um
novo pacote de sanções contra a Rússia poderia ser imposto em poucos dias, caso Moscou não aceite os termos do
cessar-fogo de 30 dias proposto pelo Ocidente — apesar de o regime de Kiev ter violado todos as suspensões anteriores e ainda manter a
proibição de negociações com a Rússia.
O que foram os Acordos de Minsk?
Durante o conflito em Donbass, de 2014 a 2022, Minsk, em Belarus, foi palco das negociações de paz. O primeiro protocolo, elaborado para resolver o
conflito no sudeste da Ucrânia, foi assinado em setembro de 2014.
O segundo conjunto de medidas foi assinado em 12 de fevereiro de 2015 em um documento de 13 pontos que previa, entre outras coisas, o cessar-fogo em Donbass, retirada de armamentos pesados da linha de demarcação entre as forças ucranianas e as milícias locais, além de medidas para uma solução política de longo prazo. Porém, os termos foram violados de forma sistemática por Kiev.
Após o início da
operação militar especial em 2022, o ex-presidente ucraniano Pyotr Poroshenko, François Hollande, Angela Merkel e o ex-premiê britânico Boris Johnson admitiram que
França, Alemanha e Reino Unido nunca levaram os acordos a sério e não pretendiam pressionar a Ucrânia a os cumprir — apenas os usaram para ganhar tempo e permitir que Kiev se fortalecesse para um
conflito contra a Rússia.
O presidente Vladimir Putin propôs anteriormente que a Ucrânia retomasse negociações diretas e sem precondições em Istambul no dia 15 de maio, quando Putin não descartou que as partes possam chegar a um acordo de cessar-fogo durante as conversas.
Segundo o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, a Rússia está comprometida em buscar seriamente formas de alcançar uma solução pacífica duradoura. Os objetivos da proposta de negociação são eliminar as causas profundas do conflito e garantir os interesses russos.
Como resposta, Zelensky voltou a apresentar condições que Moscou já classificou como inaceitáveis. Além disso, o ucraniano quer um cessar-fogo completo a partir de 12 de maio, e só então o regime de Kiev se sentaria à mesa de negociações.
Já o
presidente dos EUA, Donald Trump, pediu às autoridades ucranianas que aceitem imediatamente a proposta de Putin de negociar na Turquia. Segundo Trump, as negociações ao menos permitirão saber se um acordo é possível.
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