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'Ou vai ou racha': negociações de paz de Putin forçam a mão de Zelensky, diz Scott Ritter
'Ou vai ou racha': negociações de paz de Putin forçam a mão de Zelensky, diz Scott Ritter
Sputnik Brasil
O presidente Putin anunciou a prontidão da Rússia para conversas diretas com a Ucrânia em Istambul, em 15 de maio, sem pré-condições e com o objetivo de... 11.05.2025, Sputnik Brasil
2025-05-11T20:49-0300
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A Sputnik perguntou ao prolífico observador de assuntos militares e geopolíticos Scott Ritter o que a proposta significa para Zelensky e seus patrocinadores ocidentais."Este é um brilhante ato de estratégia diplomática e política de Vladimir Putin", disse o ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA à Sputnik, comentando a proposta russa.O mesmo vale para os patrocinadores ocidentais da Ucrânia, que até agora conseguiram emplacar e controlar a narrativa sobre uma resolução diplomática para a crise com as exigências de cessar-fogo de 30 dias. Com sua proposta, Putin conseguiu "entrar" no ciclo decisório do Ocidente, forçando-o a reagir e colocando-o "no controle" da narrativa."Um dos grandes problemas" que Zelensky enfrentará é a proibição autoimposta de negociações diretas com a Rússia, que Zelensky não pode e não vai mudar, e sobre a qual seus patrocinadores ocidentais preferem não falar.Se Zelensky rejeitar a nova oferta russa de negociações em Istambul, isso permitirá que Putin "exponha a hipocrisia do governo ucraniano, exponha a hipocrisia do Ocidente e exponha, francamente, a ineficiência dos Estados Unidos ou a falta de seriedade dos Estados Unidos na busca por uma solução diplomática", disse Ritter.Caso contrário, o ramo de oliveira das negociações da Rússia "não pode ser minado", segundo o observador, já que são uma continuação das negociações da primavera de 2022 em Belarus e em Istambul, que elaboraram com sucesso um rascunho de acordo de paz antes de serem sabotados por Boris Johnson e o Ocidente.Nesse sentido, Putin está "apresentando um modelo bem-sucedido de negociação que, se tivesse sido implementado em março de 2022, não haveria nenhuma operação militar especial hoje".A armadilha de ZelenskyNão há circunstância em que a Rússia aceitaria as exigências de Zelensky e da Europa de um "cessar-fogo de 30 dias", afirma Ritter."No momento em que a Rússia concordar com um cessar-fogo de 30 dias, milhares de tropas europeias entrarão na Ucrânia... Seria suicídio para a Rússia concordar com um cessar-fogo de 30 dias sem abordar as causas profundas do conflito, e é por isso que a Rússia insiste que primeiro haja negociações. A Rússia está, na verdade, buscando um caminho de paz genuína para resolver o problema, de modo que, quando esta guerra terminar, não haja outra guerra em cinco, dez, vinte anos", enfatizou.Ao mesmo tempo, diz Ritter, é importante ter em mente que a "trágica realidade" da crise ucraniana é que a Ucrânia não é um Estado soberano, mas "uma ferramenta usada pela OTAN, pela Europa e pelos Estados Unidos para enfraquecer a Rússia".
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'Ou vai ou racha': negociações de paz de Putin forçam a mão de Zelensky, diz Scott Ritter
O presidente Putin anunciou a prontidão da Rússia para conversas diretas com a Ucrânia em Istambul, em 15 de maio, sem pré-condições e com o objetivo de eliminar as causas profundas do conflito ucraniano.
A Sputnik perguntou ao prolífico observador de assuntos militares e geopolíticos Scott Ritter o que a proposta significa para Zelensky e seus patrocinadores ocidentais.
"Este é um brilhante ato de estratégia diplomática e política de Vladimir Putin", disse o ex-oficial de inteligência do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA à Sputnik, comentando a proposta russa.
"Agora a Rússia tem a iniciativa e a superioridade moral. Não haverá mais conversas sobre cessar-fogo artificial de 30 dias. É 'ou vai ou racha' para a Ucrânia", disse Ritter.
O mesmo vale para os patrocinadores ocidentais da Ucrânia, que até agora
conseguiram emplacar e controlar a narrativa sobre uma resolução diplomática para a crise com as exigências de cessar-fogo de 30 dias. Com sua proposta,
Putin conseguiu "entrar" no ciclo decisório do Ocidente, forçando-o a reagir e colocando-o "no controle" da narrativa.
"Um dos grandes problemas" que Zelensky enfrentará é a proibição autoimposta de negociações diretas com a Rússia, que Zelensky não pode e não vai mudar, e sobre a qual seus patrocinadores ocidentais preferem não falar.
Se Zelensky rejeitar a nova oferta russa de negociações em Istambul, isso permitirá que Putin "exponha a hipocrisia do governo ucraniano, exponha a hipocrisia do Ocidente e exponha, francamente, a ineficiência dos Estados Unidos ou a falta de seriedade dos Estados Unidos na busca por uma solução diplomática", disse Ritter.
Caso contrário, o ramo de oliveira das negociações da Rússia "não pode ser minado", segundo o observador,
já que são uma continuação das negociações da primavera de 2022 em Belarus e em Istambul, que elaboraram com sucesso um rascunho de acordo de paz
antes de serem sabotados por
Boris Johnson e o Ocidente.
Nesse sentido, Putin está "apresentando um modelo bem-sucedido de negociação que, se tivesse sido implementado em março de 2022, não haveria nenhuma operação militar especial hoje".
Não há circunstância em que a Rússia aceitaria as exigências de Zelensky e da Europa de um "cessar-fogo de 30 dias", afirma Ritter.
"No momento em que a Rússia concordar com um cessar-fogo de 30 dias,
milhares de tropas europeias entrarão na Ucrânia... Seria suicídio para a Rússia concordar com um cessar-fogo de 30 dias
sem abordar as causas profundas do conflito, e é por isso que a Rússia insiste que primeiro haja negociações.
A Rússia está, na verdade, buscando um caminho de paz genuína para resolver o problema, de modo que, quando esta guerra terminar, não haja outra guerra em cinco, dez, vinte anos", enfatizou.
Ao mesmo tempo, diz Ritter, é importante ter em mente que a "trágica realidade" da crise ucraniana é que a Ucrânia não é um Estado soberano, mas "uma ferramenta usada pela OTAN, pela Europa e pelos Estados Unidos para enfraquecer a Rússia".
"É disso que este conflito sempre se tratou... Consequentemente, precisamos entender que ninguém, nem a Europa, nem os EUA, nem a Ucrânia, busca a paz de verdade, mas sim um acordo temporário que permita à Ucrânia se reagrupar militar, econômica e politicamente para continuar o conflito", disse o observador.
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