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Ataques às urnas eram 'anotações privadas', diz Ramagem negando crimes e ataques
Ataques às urnas eram 'anotações privadas', diz Ramagem negando crimes e ataques
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Seguindo a ordem de depoimento dos réus do 8 de Janeiro, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) diz que nunca tentou provar fraudes em urnas e que... 09.06.2025, Sputnik Brasil
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O ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) negou ter participado da tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder. "Essas anotações que dizem respeito a urnas e ao processo eleitoral não eram concernentes ao cargo de diretor. Sempre foram reflexões privadas, feitas por mim, sem qualquer difusão ou uso institucional."Ramagem afirmou que, enquanto estava à frente da Abin, jamais sugeriu o descumprimento de ordens judiciais.Ramagem afirmou, ainda, que a Abin nunca monitorou nenhuma autoridade."A Abin fez trabalhos verificando o que tinha de conhecimento sobre as urnas. O que é a urna, de quando é a sua origem, quais os países empregam, qual a diferença de cada um, como é a urna atual, a antiga. Esses são os trabalhos de informação que a Abin realizou."Mauro Cid foi o primeiro a ser ouvido porque fechou uma delação premiada com a Polícia Federal. Além dele, foi ouvido nesta segunda-feira (9) o deputado federal e ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem. Os outros réus voltarão a ser interrogados na terça-feira (10), em ordem alfabética: Almir Garnier (ex-chefe da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional), Jair Bolsonaro (ex-presidente), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).OitivasO início das oitivas indica que o processo contra o principal grupo denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) caminha para o fim, podendo resultar na prisão dos réus.A oitiva de Bolsonaro também marca a primeira vez que o ex-presidente ficará frente a frente com seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, desde que este fechou acordo de delação premiada com a Justiça. Cid foi peça central das revelações presentes na denúncia da PGR. Foi ele quem confirmou aos investigadores que Bolsonaro convocou militares de alto escalão para discutir formas de reverter os resultados das eleições.
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alexandre ramagem, alexandre de moraes, abin, pl, jair bolsonaro, mauro cid, pgr, procuradoria-geral da república (pgr), walter braga netto, augusto heleno, almir garnier, paulo sérgio nogueira
alexandre ramagem, alexandre de moraes, abin, pl, jair bolsonaro, mauro cid, pgr, procuradoria-geral da república (pgr), walter braga netto, augusto heleno, almir garnier, paulo sérgio nogueira
Ataques às urnas eram 'anotações privadas', diz Ramagem negando crimes e ataques
19:02 09.06.2025 (atualizado: 20:25 09.06.2025) Seguindo a ordem de depoimento dos réus do 8 de Janeiro, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) diz que nunca tentou provar fraudes em urnas e que documentos lidos, nesta segunda-feira (9), nos autos pelo ministro Alexandre de Moraes, não passaram de "anotações pessoais".
O ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) negou ter participado da tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente
Jair Bolsonaro no poder.
"Tudo o que coloquei nesse documento são anotações pessoais, privadas. Não houve difusão ou encaminhamento. Era algo meu, com opiniões privadas, não oficiais. Não foi compartilhado com ninguém", afirmou ele citando que teve início nas anotações quando diretor da Abin até o primeiro ano de mandato como parlamentar federal.
"Essas anotações que dizem respeito a urnas e ao processo eleitoral não eram concernentes ao cargo de diretor. Sempre foram reflexões privadas, feitas por mim, sem qualquer difusão ou uso institucional."
Ramagem afirmou que, enquanto estava à frente da Abin, jamais sugeriu o descumprimento de ordens judiciais.
"A reflexão era: se há decisões do Supremo que são entendidas como contrárias à lei ou que ultrapassam os limites constitucionais, que se consulte a AGU [Advocacia-Geral da União] — que é um órgão de Estado, técnico, jurídico, com capacidade postulatória — para questionar essas decisões. Sempre dentro da institucionalidade", arguiu.
Ramagem afirmou, ainda, que a Abin nunca monitorou nenhuma autoridade.
"A Abin fez trabalhos verificando o que tinha de conhecimento sobre as urnas. O que é a urna, de quando é a sua origem, quais os países empregam, qual a diferença de cada um, como é a urna atual, a antiga. Esses são os trabalhos de informação que a Abin realizou."
Mauro Cid foi o primeiro a ser ouvido porque fechou uma delação premiada com a Polícia Federal. Além dele, foi ouvido nesta segunda-feira (9) o deputado federal e ex-chefe da Abin Alexandre Ramagem.
Os outros réus voltarão a ser interrogados na terça-feira (10), em ordem alfabética:
Almir Garnier (ex-chefe da Marinha),
Anderson Torres (ex-ministro da Justiça),
Augusto Heleno (ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional),
Jair Bolsonaro (ex-presidente),
Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e
Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil e da Defesa).
O início das oitivas indica que o processo contra o
principal grupo denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) caminha para o fim, podendo resultar na prisão dos réus.
A oitiva de Bolsonaro também marca a primeira vez que o ex-presidente ficará frente a frente com seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid, desde que este fechou acordo de delação premiada com a Justiça. Cid foi peça central das revelações presentes na denúncia da PGR. Foi ele quem confirmou aos investigadores que Bolsonaro convocou militares de alto escalão para discutir formas de reverter os resultados das eleições.
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