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Novo 'round' entre Bolsonaro e Moraes é daqui a pouco: relembre os embates mais marcantes
Novo 'round' entre Bolsonaro e Moraes é daqui a pouco: relembre os embates mais marcantes
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Previsto para depor na tarde desta terça-feira (10), no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair... 10.06.2025, Sputnik Brasil
2025-06-10T13:22-0300
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Relembre alguns dos principais confrontos:1. Inquérito das Fake News Os primeiros desentendimentos começam em 2019, com a abertura do Inquérito das Fake News, tendo Moraes como relator. Ele determinou buscas e apreensões contra aliados de Bolsonaro, incluindo blogueiros, empresários e deputados, por suposta disseminação de notícias falsas e ataques ao STF.2. Pedido de impeachmentEm agosto de 2021, Bolsonaro protocolou no Senado um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo, acusando-o de atuar politicamente contra o Executivo e de violar a liberdade de expressão. O STF repudiou a iniciativa, que foi amplamente criticada, inclusive por aliados do presidente, e não obteve apoio significativo no Congresso.3. Ataques em eventos públicosO ex-presidente atacou Moraes em discurso público, durante um ato do 7 de Setembro em 2021, na avenida Paulista, em São Paulo (SP). Ele chegou a xingar o magistrado de "canalha" e "ditador", afirmando que ele deveria "se enquadrar ou pedir para sair". No mesmo evento, Bolsonaro disse que não cumpriria mais nenhuma decisão do ministro.Posteriormente Bolsonaro se desculpou, alegando que suas palavras tinham sido ditas "no calor do momento".4. Novas decisões contra Bolsonaro envolvendo 'fake news'Em 2022, Moraes determinou a suspensão de perfis bolsonaristas que, segundo ele, promoviam desinformação e ataques às instituições. Em evento público, o ministro declarou que "ninguém está acima da lei", em resposta a críticas de Bolsonaro.5. Conflitos no TSEDurante a presidência de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2022, após decisões que afetaram a campanha eleitoral de Bolsonaro, o ex-militar solicitou que o tribunal declarasse o magistrado suspeito em um caso que investigava o uso indevido de bens públicos. O pedido foi negado.6. Tensão pós-eleiçãoApós a invasão das sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023, o ministro da Suprema Corte foi um dos principais alvos dos manifestantes, e Bolsonaro foi investigado por supostamente ter sido omisso e incentivado os atos. Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito sobre o atentado antidemocrático e determinou a quebra de sigilos de aliados.7. Tentativa de golpeDepois de ser indiciado por tentativa de golpe, Bolsonaro disse, em novembro de 2024, em um vídeo transmitido ao vivo em seu perfil na rede social X, que Moraes conduzia todo o inquérito, ajustava depoimentos e prendia sem denúncia.7. Ações judiciais e consequências legaisO ex-presidente enfrentou ações judiciais relacionadas à sua conduta durante o mandato, o que abrangeu ataques à integridade do processo eleitoral e à democracia.Moraes, ao negar visto a Bolsonaro para a posse do presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que aquele havia se manifestado publicamente pela fuga de condenados e sua "permanência clandestina no exterior, em especial na Argentina, para evitar a aplicação da lei e das decisões judiciais proferidas".
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alexandre de moraes, jair bolsonaro, supremo tribunal federal (stf), stf, brasil, embate, interrogatório, golpe, golpe de estado, tentativa de golpe, inquérito
Novo 'round' entre Bolsonaro e Moraes é daqui a pouco: relembre os embates mais marcantes
13:22 10.06.2025 (atualizado: 19:13 10.06.2025) Previsto para depor na tarde desta terça-feira (10), no Supremo Tribunal Federal (STF), sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estará frente a frente com o relator da ação na qual é réu, o ministro Alexandre de Moraes, com quem teve embates que marcaram a política brasileira nos últimos anos.
Relembre alguns dos principais confrontos:
1. Inquérito das Fake News
Os primeiros desentendimentos começam em 2019, com a
abertura do Inquérito das Fake News, tendo Moraes como relator. Ele determinou buscas e apreensões contra aliados de Bolsonaro, incluindo blogueiros, empresários e deputados, por suposta
disseminação de notícias falsas e ataques ao STF.
Em agosto de 2021, Bolsonaro protocolou no Senado um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo, acusando-o de atuar politicamente contra o Executivo e de violar a liberdade de expressão. O STF repudiou a iniciativa, que foi amplamente criticada, inclusive por aliados do presidente, e não obteve apoio significativo no Congresso.
3. Ataques em eventos públicos
O ex-presidente atacou Moraes em discurso público, durante um
ato do 7 de Setembro em 2021, na avenida Paulista, em São Paulo (SP). Ele chegou a xingar o magistrado de "canalha" e "ditador", afirmando que ele deveria
"se enquadrar ou pedir para sair". No mesmo evento, Bolsonaro disse que não cumpriria mais nenhuma decisão do ministro.
"Devemos botar freio, através dos dispositivos constitucionais, naqueles que saem, que rompem os limites das quatro linhas da nossa Constituição. E eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador", disse Bolsonaro à época.
Posteriormente Bolsonaro se desculpou, alegando que suas palavras tinham sido ditas "no calor do momento".
4. Novas decisões contra Bolsonaro envolvendo 'fake news'
Em 2022, Moraes determinou a suspensão de perfis bolsonaristas que, segundo ele, promoviam desinformação e ataques às instituições. Em evento público, o ministro declarou que "ninguém está acima da lei", em resposta a críticas de Bolsonaro.
Durante a
presidência de Moraes no
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 2022, após decisões que afetaram a campanha eleitoral de Bolsonaro, o ex-militar
solicitou que o tribunal declarasse o magistrado suspeito em um caso que investigava o uso indevido de bens públicos. O pedido foi negado.
Após a invasão das sedes dos três Poderes em 8 de janeiro de 2023, o ministro da Suprema Corte foi um dos principais alvos dos manifestantes, e Bolsonaro foi investigado por supostamente ter sido omisso e incentivado os atos. Moraes incluiu Bolsonaro no inquérito sobre o atentado antidemocrático e determinou a quebra de sigilos de aliados.
Depois de ser
indiciado por tentativa de golpe, Bolsonaro disse, em
novembro de 2024, em um vídeo transmitido ao vivo em seu perfil na rede social X, que Moraes conduzia todo o inquérito, ajustava depoimentos e
prendia sem denúncia.
“Faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei."
7. Ações judiciais e consequências legais
O ex-presidente enfrentou ações judiciais relacionadas à sua conduta durante o mandato, o que abrangeu
ataques à integridade do processo eleitoral e à democracia.
Moraes, ao negar visto a Bolsonaro para a posse do presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que aquele havia se manifestado publicamente pela fuga de condenados e sua "permanência clandestina no exterior, em especial na Argentina, para evitar a aplicação da lei e das decisões judiciais proferidas".
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