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Mídia: relatório da PF indica Braga Netto como figura central em esquema para desacreditar eleições
Mídia: relatório da PF indica Braga Netto como figura central em esquema para desacreditar eleições
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A Polícia Federal (PF) concluiu que o general Walter Braga Netto teve papel de destaque nas ações voltadas a colocar em dúvida a credibilidade do sistema... 18.06.2025, Sputnik Brasil
2025-06-18T21:30-0300
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Essa conclusão está detalhada em um novo documento, encaminhado nesta quarta-feira (18) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como parte das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.O relatório foi elaborado a partir da análise do celular do coronel do Exército Flávio Botelho Peregrino, que foi assessor de Braga Netto. O general foi ministro da Casa Civil e da Defesa durante o governo Bolsonaro e integrou a chapa presidencial como candidato a vice em 2022.Braga Netto está preso desde dezembro do ano passado, acusado de interferir nas investigações, além de tentar acessar informações sobre as colaborações premiadas do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.De acordo com os responsáveis pela investigação, os envolvidos participaram da elaboração de um documento com dados falsos sobre supostas fraudes nas urnas eletrônicas. Esse material seria encaminhado ao então ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, com o objetivo de ser apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), insinuando a possibilidade de manipulação dos resultados eleitorais.A investigação também indica que dados inverídicos foram utilizados para embasar uma ação do Partido Liberal (PL) no TSE, em que se alegavam suspeitas de fraude no primeiro turno das eleições de 2022.Além disso, a PF aponta que o grupo difundiu informações enganosas baseadas em "estudos falsos" com a intenção de desacreditar o processo eleitoral. Esse conteúdo era encaminhado a influenciadores digitais aliados de Bolsonaro, entre eles o argentino Fernando Cerimedo.
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Mídia: relatório da PF indica Braga Netto como figura central em esquema para desacreditar eleições
21:30 18.06.2025 (atualizado: 12:56 20.06.2025) A Polícia Federal (PF) concluiu que o general Walter Braga Netto teve papel de destaque nas ações voltadas a colocar em dúvida a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Essa conclusão está detalhada em um novo documento, encaminhado nesta quarta-feira (18) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como parte das investigações sobre a tentativa de golpe de Estado.
O relatório foi elaborado a partir da análise do celular do coronel do Exército Flávio Botelho Peregrino, que foi assessor de Braga Netto. O general foi ministro da Casa Civil e da Defesa durante o governo Bolsonaro e integrou a chapa presidencial como candidato a vice em 2022.
Braga Netto está preso desde dezembro do ano passado, acusado de
interferir nas investigações, além de
tentar acessar informações sobre as colaborações premiadas do
ex-ajudante de ordens Mauro Cid.
Segundo o relatório, "as trocas de mensagens confirmaram a atuação do general Braga Netto como uma figura central para a implementação das estratégias visando desacreditar o sistema eleitoral e o pleito de 2022".
De acordo com os responsáveis pela investigação, os envolvidos participaram da elaboração de um documento com dados falsos sobre supostas fraudes nas urnas eletrônicas. Esse material seria encaminhado ao então ministro da Defesa, Paulo Sergio Nogueira, com o objetivo de ser apresentado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), insinuando a possibilidade de manipulação dos resultados eleitorais.
A investigação também indica que dados inverídicos foram utilizados para embasar uma ação do Partido Liberal (PL) no TSE, em que se alegavam suspeitas de fraude no primeiro turno das eleições de 2022.
Além disso, a PF aponta que o grupo difundiu informações enganosas baseadas em "estudos falsos" com a intenção de desacreditar o processo eleitoral. Esse conteúdo era encaminhado a influenciadores digitais aliados de Bolsonaro, entre eles o argentino Fernando Cerimedo.
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