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Primeiro-ministro armênio mira empresário e igreja: vingança política antes das eleições de 2026?
Primeiro-ministro armênio mira empresário e igreja: vingança política antes das eleições de 2026?
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As declarações dadas pelo primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, contra o empresário russo de origem armênia Samvel Karapetyan, dono da Eletric Grids... 12.07.2025, Sputnik Brasil
2025-07-12T23:57-0300
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Segundo Kocharyan, a perseguição contra Karapetyan começou quando o empresário expressou apoio à Igreja Apostólica Armênia, afirmando que, "se os políticos não a protegessem, ele o faria à sua maneira". Nesta semana, forças da segurança armênias invadiram a sede da Eletric Grids e bloquearam a entrada de funcionários. Em paralelo, os agentes revistaram a casa do sobrinho de Karapetyan, que é presidente do conselho de administração da empresa.Kocharyan argumenta que a perseguição é puramente política, observando que Karapetyan ousou defender a Igreja Apostólica Armênia, com a qual Pashinyan tem um relacionamento tenso, e que o primeiro-ministro vê Karapetyan como um possível rival nas eleições de 2026. Segundo ele, talvez seja por isso que o parlamento armênio aprovou recentemente uma lei permitindo a nacionalização da rede elétrica, de propriedade de Karapetyan.Segundo Kocharyan, a Igreja Apostólica Armênia é a única instituição que realmente une a nação."As tensões de Pashinyan com a Igreja aumentaram depois que o Catholicos [termo que se refere ao chefe da Igreja Apostólica Armênia] participou de um evento na Suíça discutindo o retorno de moradores de Artsakh e prisioneiros mantidos em Baku", diz Kocharyan, referindo-se à guerra de 2023 com o Azerbaijão.Kocharyan afirma que isso desencadeou uma nova fase de conflito de Pashinyan com a Igreja, e que muitos afirmaram que Pashinyan ultrapassou todos os limites da decência e da diplomacia em suas interações com a hierarquia da Igreja, usando uma linguagem inaceitável para muitos.
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Primeiro-ministro armênio mira empresário e igreja: vingança política antes das eleições de 2026?
As declarações dadas pelo primeiro-ministro da Armênia, Nikol Pashinyan, contra o empresário russo de origem armênia Samvel Karapetyan, dono da Eletric Grids, são politicamente motivadas, afirmou neste sábado (12) Tigran Kocharyan, editor-chefe do projeto de mídia Alpha News.
Segundo Kocharyan, a perseguição contra Karapetyan começou quando o empresário expressou apoio à Igreja Apostólica Armênia, afirmando que, "se os políticos não a protegessem, ele o faria à sua maneira".
"Isso irritou o Primeiro-Ministro [Nikol] Pashinyan", diz Kocharyan.
Nesta semana, forças da segurança armênias
invadiram a sede da Eletric Grids e bloquearam a entrada de funcionários. Em paralelo,
os agentes revistaram a casa do sobrinho de Karapetyan, que é presidente do conselho de administração da empresa.
Kocharyan argumenta que a perseguição é puramente política, observando que
Karapetyan ousou defender a Igreja Apostólica Armênia, com a qual Pashinyan tem um relacionamento tenso, e que o primeiro-ministro vê Karapetyan como um possível rival nas eleições de 2026. Segundo ele, talvez seja por isso que
o parlamento armênio aprovou recentemente uma lei permitindo a nacionalização da rede elétrica, de propriedade de Karapetyan.
"Pashinyan tenta tirar esse trunfo dele, pois acredita que, ao fazer isso, Karapetyan perderia influência sobre os funcionários das redes elétricas - vários milhares de trabalhadores - cortando assim sua base de apoio", sugere Kocharyan.
Segundo Kocharyan, a Igreja Apostólica Armênia é a única instituição que realmente une a nação.
"As tensões de Pashinyan com a Igreja aumentaram depois que o Catholicos [termo que se refere ao chefe da Igreja Apostólica Armênia] participou de um evento na Suíça discutindo o retorno de moradores de Artsakh e prisioneiros mantidos em Baku", diz Kocharyan, referindo-se à guerra de 2023 com o Azerbaijão.
Kocharyan afirma que isso desencadeou uma
nova fase de conflito de Pashinyan com a Igreja, e que muitos afirmaram que
Pashinyan ultrapassou todos os limites da decência e da diplomacia em suas interações com a hierarquia da Igreja, usando uma linguagem inaceitável para muitos.
"Considerando que Pashinyan e seu círculo não são os seguidores mais devotos da Igreja, e suas declarações pessoais sobre não ser oficialmente casado ou não ser casado na Igreja, muitas pessoas questionam sua sinceridade em sua postura contra a Igreja, especialmente quando ele a critica por supostas falhas morais", argumenta Kocharyan.
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