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Em meio às ameaças de Trump, OPEP prevê aumento de produção de petróleo para setembro

© Sputnik / Maksim BogodvidMacacos de bomba em campo de petróleo de propriedade da empresa russa Tatneft, perto de Almetyevsk, na república do Tatarstão, Rússia
Macacos de bomba em campo de petróleo de propriedade da empresa russa Tatneft, perto de Almetyevsk, na república do Tatarstão, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 02.08.2025
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A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) estuda novo aumento da produção de petróleo para setembro, para recuperar participação no mercado global de petróleo bruto. Para este ano, o total de produção é de uns 39.425 milhões de barris diários.
A decisão ocorre concomitantemente às ameaças do presidente dos EUA, Donald Trump, de impor tarifas secundárias aos compradores do petróleo russo, se não houver cessar-fogo no conflito ucraniano.
Na terça-feira (29), Trump disse que estava reduzindo o prazo de 50 para dez dias para que Rússia e Ucrânia façam uma trégua. Futuras sanções podem interromper fluxos de petróleo russo e elevar os preços do petróleo mundialmente.
A Arábia Saudita e seus parceiros planejam ratificar a adição de 548 mil barris por dia para o próximo mês, segundo a entidade. Os produtores que extraírem o máximo das cotas estabelecidas deverão apresentar até 18 de agosto um calendário para compensá-lo.
O aumento encerraria um corte de 2,2 milhões de barris feito por oito membros do grupo em 2023 e incluiria cota adicional que está sendo gradualmente incorporada para os Emirados Árabes Unidos.
A aliança vem promovendo aumentos na produção há meses, com intensificação do ritmo a partir de julho, quando anunciou que aumentaria a produção de petróleo em 548 mil barris por dia (bpd) a partir de agosto. Desde 1º de agosto, a produção de petróleo está em 502 mil barris diários.
Panorama internacional
Países da OPEP+ aumentam produção de petróleo em meio às baixas reservas globais
Em dezembro de 2024, a aliança estabeleceu a reversão gradual dos cortes voluntários de 2,2 milhões de barris diários, que foi iniciada em abril deste ano.

Arábia Saudita, Argélia, Emirados Árabes Unidos, Iraque, Cazaquistão, Kuwait, Omã e Rússia continuam a diminuir gradualmente os seus recortes voluntários de 1,65 milhão de barris diários vigentes até o final de 2026.
Estava previsto que o processo levaria um ano e meio, mas no início de abril os outros países decidiram acelerar desde maio a recuperação de 411 mil barris diários. Em junho e julho, o aumento da produção se manteve nesse nível.
A OPEP e seus aliados independentes, entre eles, Azerbaijão, Bahrein, Brasil, Brunei, Cazaquistão, Malásia, México, Omã, Rússia, Sudão e Sudão do Sul, estabeleceram cotas de produção como parte de um acordo para estabilizar o mercado.
Os países da Opep+ ainda têm uma boa margem para extrair mais petróleo rapidamente, se acharem necessário, e assim minimizar uma possível crise.
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