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'Padrão de impunidade': jornal descreve como Israel defende seus criminosos de guerra em Gaza
'Padrão de impunidade': jornal descreve como Israel defende seus criminosos de guerra em Gaza
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Cerca de 90% das investigações militares israelenses sobre suspeitas de crimes de guerra ou abusos desde o início da guerra na Faixa de Gaza foram encerradas... 03.08.2025, Sputnik Brasil
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O jornal destaca que Israel procura criar um "padrão de impunidade" ao não encontrar má conduta na grande maioria dos casos envolvendo as acusações mais severas ou públicas de irregularidades por parte das Forças de Defesa de Israel (FDI).Segundo o artigo, a AOAV contabilizou 52 casos de outubro de 2023 a junho de 2025, dos quais uma investigação resultou em pena de prisão para o soldado, em cinco casos foram constatadas violações com responsabilidade, e os demais casos permaneceram parados ou foram encerrados.Entre as investigações pendentes estão a morte de 112 palestinos enquanto recebiam ajuda humanitária em fevereiro de 2024, um ataque aéreo a um campo de refugiados em Rafah em maio de 2024 com 45 vítimas e a morte de mais 31 palestinos em junho do mesmo ano enquanto distribuíam ajuda humanitária.As FDI, por sua vez, dizem que qualquer denúncia de má conduta por parte de militares passa por uma revisão inicial para identificar as suspeitas de crimes e, em agosto de 2024, foram arquivados 74 processos por violações, incluindo maus-tratos a detidos e roubo de munições.No ano passado, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um mandado de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Galant, suspeitos de crimes contra a humanidade e crimes de guerra na faixa de Gaza.Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que o TPI "perdeu toda a legitimidade para sua existência e atividades".
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'Padrão de impunidade': jornal descreve como Israel defende seus criminosos de guerra em Gaza
Cerca de 90% das investigações militares israelenses sobre suspeitas de crimes de guerra ou abusos desde o início da guerra na Faixa de Gaza foram encerradas ou permanecem sem solução, escreve o jornal The Guardian, citando a organização Ação contra a Violência Armada (AOAV, na sigla em inglês).
O jornal
destaca que Israel procura criar um
"padrão de impunidade" ao não encontrar má conduta na grande maioria dos casos envolvendo as acusações mais severas ou públicas de irregularidades por parte das
Forças de Defesa de Israel (FDI).
"As investigações das IDF se tornaram 'mais opacas e lentas' à medida que o número de vítimas civis em Gaza aumentou", ressalta a publicação.
Segundo o artigo, a AOAV contabilizou 52 casos de outubro de 2023 a junho de 2025, dos quais uma investigação resultou em pena de prisão para o soldado, em cinco casos foram constatadas violações com responsabilidade, e os demais casos permaneceram parados ou foram encerrados.
Entre as investigações pendentes
estão a morte de 112 palestinos enquanto recebiam ajuda humanitária em fevereiro de 2024, um ataque aéreo a um
campo de refugiados em Rafah em maio de 2024 com 45 vítimas e a morte de mais 31 palestinos em junho do mesmo ano enquanto distribuíam ajuda humanitária.
As FDI, por sua vez, dizem que qualquer denúncia de má conduta por parte de militares passa por uma revisão inicial para identificar as suspeitas de crimes e, em agosto de 2024, foram arquivados 74 processos por violações, incluindo maus-tratos a detidos e roubo de munições.
No ano passado,
o Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu um
mandado de prisão contra o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o ex-ministro da Defesa Yoav Galant, suspeitos de crimes contra a humanidade e crimes de guerra na faixa de Gaza.
Em resposta, o Ministério das Relações Exteriores de Israel disse que o TPI "perdeu toda a legitimidade para sua existência e atividades".
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