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Jornal conta como Ocidente silencia Gaza, mas condena Putin: hipocrisia perante sofrimento palestino

© AP Photo / Jehad AlshrafiPalestinos lutam para receber doações de alimentos em cozinha comunitária na cidade de Gaza, região norte da Faixa de Gaza
Palestinos lutam para receber doações de alimentos em cozinha comunitária na cidade de Gaza, região norte da Faixa de Gaza - Sputnik Brasil, 1920, 30.08.2025
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Os Estados Unidos e os países ocidentais estão bem conscientes de que o presidente russo, Vladimir Putin, não tem como objetivo atacar civis durante o conflito na Ucrânia, mas continuam demonstrando que têm padrões duplos, escreve o jornal turco Sabah.
O jornal destaca que os mesmos políticos ocidentais que não conseguiram condenar claramente os crimes em Gaza do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, após os ataques das tropas russas contra Kiev, atacaram Putin em coro.
Segundo o artigo, os políticos europeus e estadunidenses sabem muito bem que Putin nunca reprimiu civis durante o conflito na Ucrânia.

"No entanto, [os políticos ocidentais] organizaram o 'linchamento' político [de Putin]. Netanyahu, um assassino registrado e genocida, ainda é tratado como um 'herói de guerra'. E eles não têm vergonha!", ressalta a publicação.

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Nesse contexto, continua o artigo, nenhuma lógica é capaz de justificar esses padrões duplos imorais e a hipocrisia descarada do Ocidente, que permanece em silêncio sobre Gaza, mas geme por Kiev.
Assim, finaliza a publicação, a história e a humanidade não esquecerão essa vergonha dos políticos do Ocidente.
Mais de 63 mil palestinos foram mortos e pelo menos 159 mil ficaram feridos na Faixa de Gaza devido às ações militares israelenses iniciadas há quase dois anos, com um forte aumento desde o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que matou 1,2 mil pessoas e resultou em mais de 250 reféns.
Em meio à maior crise humanitária do enclave, 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas exigiram um cessar-fogo imediato e a liberação dos reféns, sendo os Estados Unidos a única exceção.
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