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Defesa de Mauro Cid nega que ele tenha sido coagido pela PF durante depoimento de delação
Defesa de Mauro Cid nega que ele tenha sido coagido pela PF durante depoimento de delação
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A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, se pronunciou nesta terça-feira (2), no julgamento de sua colaboração premiada... 02.09.2025, Sputnik Brasil
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Os advogados destacaram a trajetória militar do cliente e sustentaram que as acusações contra ele não se sustentam, principalmente no que tange à alegada coação por parte da Polícia Federal (PF) e do ministro Alexandre de Moraes.Cid, descrito pelos advogados como um "militar de carreira altamente qualificado", foi apresentado como um profissional com vasta experiência, incluindo condecorações e cargos de relevância no Exército Brasileiro, como instrutor de paraquedismo e artilharia, além de ter sido responsável pelo curso de comandos na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).A defesa frisou que, apesar das contestações, a colaboração premiada de Mauro Cid foi validada em diversas ocasiões, incluindo audiências com o ministro relator e interrogatórios anteriores. No entanto, o argumento central da defesa foi combater a alegação de coação. Segundo o advogado, Mauro Cid não foi coagido pela PF, como sugerido por algumas partes.Em resposta à matéria publicada pela revista Veja, que divulgou trechos de áudios do depoimento de Cid, o advogado afirmou: "O Mauro Cid não está reclamando de coação, ele está reclamando da posição do delegado. Isso é direito", reforçando que discordâncias entre as versões não configuram coação, mas um legítimo embate de interpretações durante a investigação.Os advogados também se manifestaram sobre a audiência em que o ministro Alexandre de Moraes teria alertado Cid sobre a possibilidade de rescisão do acordo de colaboração, caso não esclarecesse contradições nos depoimentos. Para a defesa, isso não configura ameaça, mas um cumprimento do devido processo legal."Vossa Excelência tinha a obrigação de falar isso para o Mauro Cid. E não faria sentido reclamar se isso não tivesse sido dito", argumentou o advogado, salientando que o direito ao contraditório e à ampla defesa foi integralmente respeitado.InquéritoO ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete ex-integrantes do governo federal foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado.Os réus fazem parte do chamado "núcleo crucial" e serão julgados pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A PGR solicita que, em caso de condenação, as penas sejam cumulativas. Entre os acusados estão ex-ministros, militares e assessores próximos de Bolsonaro, como Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid e Walter Braga Netto.Os crimes imputados incluem tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As penas variam de seis meses a até 17 anos por crime, dependendo de agravantes, como uso de armas e envolvimento de agentes públicos.
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Defesa de Mauro Cid nega que ele tenha sido coagido pela PF durante depoimento de delação
15:36 02.09.2025 (atualizado: 15:53 02.09.2025) A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, se pronunciou nesta terça-feira (2), no julgamento de sua colaboração premiada, refutando as alegações de coação durante a investigação.
Os advogados destacaram a trajetória militar do cliente e sustentaram que as acusações contra ele não se sustentam, principalmente no que tange à alegada coação por parte da Polícia Federal (PF) e do ministro Alexandre de Moraes.
Cid, descrito pelos advogados como um "militar de carreira altamente qualificado", foi apresentado como um profissional com vasta experiência, incluindo condecorações e cargos de relevância no Exército Brasileiro, como instrutor de paraquedismo e artilharia, além de ter sido responsável pelo curso de comandos na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN).
"É desse militar que o Exército chama de 01, e certamente ele é chamado de 01 por conta de sua competência", declarou um dos advogados. "Ele é filho de um general de quatro estrelas, pai de três meninas e esposo", completou.
A defesa frisou que, apesar das contestações, a colaboração
premiada de Mauro Cid foi validada em diversas ocasiões, incluindo audiências com o ministro relator e interrogatórios anteriores. No entanto, o argumento central da defesa foi combater a alegação de coação. Segundo o advogado, Mauro Cid não foi coagido pela PF, como sugerido por algumas partes.
Em resposta à matéria publicada pela revista Veja, que divulgou trechos de áudios do depoimento de Cid, o advogado afirmou: "O Mauro Cid não está reclamando de coação, ele está reclamando da posição do delegado. Isso é direito", reforçando que discordâncias entre as versões não configuram coação, mas um legítimo embate de interpretações durante a investigação.
Os advogados também se manifestaram sobre a audiência em que o ministro Alexandre de Moraes teria alertado Cid sobre a possibilidade de rescisão do acordo de colaboração, caso não esclarecesse contradições nos depoimentos. Para a defesa, isso não configura ameaça, mas um cumprimento do devido processo legal.
"Vossa Excelência tinha a obrigação de falar isso para o Mauro Cid. E não faria sentido reclamar se isso não tivesse sido dito", argumentou o advogado, salientando que o direito ao contraditório e à ampla defesa foi integralmente respeitado.
O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete
ex-integrantes do governo federal foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por cinco crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado.
Os réus fazem parte do chamado
"núcleo crucial" e serão julgados pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). A PGR solicita que, em caso de condenação, as penas sejam cumulativas. Entre os acusados estão ex-ministros, militares e assessores próximos de Bolsonaro, como
Anderson Torres, Augusto Heleno, Mauro Cid e Walter Braga Netto.
Os
crimes imputados incluem
tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. As penas variam de seis meses a até 17 anos por crime, dependendo de agravantes, como uso de armas e envolvimento de agentes públicos.
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