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EUA elaboram novo 'plano imperialista' para o Oriente Médio, diz coronel turco à Sputnik

© AP Photo / Amr NabilBandeiras dos EUA e da Arábia Saudita tremulam em praça no contexto da visita do presidente estadunidense, Joe Biden, ao país do Oriente Médio, Jidá, 14 de julho de 2022
Bandeiras dos EUA e da Arábia Saudita tremulam em praça no contexto da visita do presidente estadunidense, Joe Biden, ao país do Oriente Médio, Jidá, 14 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 07.10.2025
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Os Estados Unidos estão desenvolvendo um novo plano imperialista para o Oriente Médio, que prevê a criação de uma federação livre composta por vários países da região sob o controle de "irmãos mais velhos", afirmou à Sputnik coronel aposentado da Força Aérea da Turquia e membro do Comitê Central do partido Vatan, Ihsan Sefa.
O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu anteriormente "algo especial" em relação à situação no Oriente Médio, observando que a região tem um "verdadeiro potencial de grandeza".

"O novo plano imperialista dos EUA tornou-se evidente. No Oriente Médio, eles não pretendem mais trabalhar com pequenos Estados isolados. Agora, o objetivo é unir esses países em uma chamada federação livre sob o controle dos irmãos mais velhos", disse o coronel à agência.

Segundo ele, no sul, o "irmão mais velho" seria a Arábia Saudita; no centro, Israel; e no norte, a Turquia.
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"De acordo com o plano deles [EUA], a esfera de responsabilidade turca poderia incluir Iraque, Azerbaijão, Geórgia, Armênia e algumas regiões curdas. Claro que a própria Turquia, segundo a concepção de Washington, permaneceria sob o controle do Tio Sam", explicou Sefa.
O especialista acrescentou que o projeto reflete a abordagem típica da política externa norte-americana: fortalecer sua influência não por presença militar direta, mas criando centros regionais de poder controlados.
Segundo ele, essa estratégia visa manter o controle norte-americano sobre os corredores energéticos, limitar a crescente influência da China e da Rússia, e "transformar a Turquia em um instrumento para implementar interesses alheios sob o pretexto de liderança regional".
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