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Europa afirma redução de emissões, mas 'vaza' pegada de CO2 para a Ásia, diz Nobel da Paz
Europa afirma redução de emissões, mas 'vaza' pegada de CO2 para a Ásia, diz Nobel da Paz
Sputnik Brasil
Declarações de países europeus de que reduziram sua emissão de carbono não são precisas, visto que transferiram grande parte de sua indústria para países como... 16.10.2025, Sputnik Brasil
2025-10-16T06:23-0300
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Em 2024, a União Europeia (UE) importou da China € 519 bilhões (cerca de R$ 3,2 trilhões) em mercadorias. Os três maiores importadores da China foram os Países Baixos (mais de R$ 690,5 bilhões), Alemanha (aproximadamente R$ 521,6 bilhões) e Itália (quase R$ 314 bilhões). Ao mesmo tempo, no mesmo ano, as exportações da UE para a China totalizaram aproximadamente R$ 1,3 trilhão.Nos últimos 30 anos, as Nações Unidas têm tentado "mobilizar um compromisso político", mas não conseguiram, disse o especialista, acrescentando que está muito pessimista em relação à próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro."Acredito que este é um momento em que não podemos simplesmente confiar em uma abordagem de cima para baixo, com o governo tentando impor as Contribuições Nacionalmente Determinadas [NDC, na sigla em inglês] de cima para baixo. Aprendemos nas últimas três décadas que isso não funciona. Precisamos de uma abordagem de baixo para cima. Nunca engajamos os consumidores e não criamos uma mudança sistemática na forma de engajá-los na partilha da responsabilidade. Os consumidores são deixados de lado, como espectadores e excluídos. Enquanto o consumidor for deixado de lado, como espectador e excluído, nunca seremos capazes de resolver este problema", acrescentou Chung.Em julho, em uma declaração conjunta, a China e a UE reafirmaram a importância de abordar os problemas das mudanças climáticas e concordaram em demonstrar liderança na transição para o desenvolvimento sustentável. Ambas reconheceram que o fortalecimento da cooperação em relação às mudanças climáticas "impacta o bem-estar dos povos de ambos os lados e é de grande e especial importância para a manutenção do multilateralismo e o avanço da governança climática global".A Sputnik é parceira de informações da Semana Russa de Energia de 2025, que acontece em Moscou nos dias 15 a 17 de outubro.
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Europa afirma redução de emissões, mas 'vaza' pegada de CO2 para a Ásia, diz Nobel da Paz
06:23 16.10.2025 (atualizado: 06:24 16.10.2025) Declarações de países europeus de que reduziram sua emissão de carbono não são precisas, visto que transferiram grande parte de sua indústria para países como China e Coreia do Sul, disse o Prêmio Nobel da Paz e presidente do Comitê Internacional do Prêmio Global de Energia, doutor Rae Kwon Chung, à Sputnik na quarta-feira (15).
Em 2024, a União Europeia (UE)
importou da China € 519 bilhões (cerca de R$ 3,2 trilhões) em mercadorias. Os três maiores importadores da China foram os Países Baixos (mais de R$ 690,5 bilhões), Alemanha (aproximadamente R$ 521,6 bilhões) e Itália (quase R$ 314 bilhões). Ao mesmo tempo, no mesmo ano, as
exportações da UE para a China totalizaram aproximadamente R$ 1,3 trilhão.
"A Europa diz que reduziu muito, mas na verdade não é redução. É substituição, vazamento para a China e a Coreia e reimportação. Não podemos realmente encarar isso como uma redução, apenas uma substituição, sem mudar nenhum estilo de vida", disse o doutor Chung à margem da Semana Russa da Energia, falando sobre as emissões de carbono.
Nos últimos 30 anos, as
Nações Unidas têm tentado "mobilizar um compromisso político", mas não conseguiram, disse o especialista, acrescentando que está
muito pessimista em relação à próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), marcada para novembro.
"Acredito que este é um momento em que não podemos simplesmente confiar em uma abordagem de cima para baixo, com o
governo tentando impor as Contribuições Nacionalmente Determinadas [NDC, na sigla em inglês] de cima para baixo. Aprendemos nas últimas três décadas que isso não funciona.
Precisamos de uma abordagem de baixo para cima. Nunca engajamos os consumidores e não criamos uma mudança sistemática na forma de engajá-los na
partilha da responsabilidade. Os consumidores são deixados de lado, como espectadores e excluídos. Enquanto o consumidor for deixado de lado, como espectador e excluído, nunca seremos capazes de resolver este problema", acrescentou Chung.
Em julho, em uma declaração conjunta, a China e a UE reafirmaram a importância de abordar os problemas das
mudanças climáticas e concordaram em
demonstrar liderança na transição para o desenvolvimento sustentável. Ambas reconheceram que o fortalecimento da cooperação em relação às mudanças climáticas "
impacta o bem-estar dos povos de ambos os lados e é de grande e especial importância para a manutenção do multilateralismo e o avanço da governança climática global".
A Sputnik é parceira de informações da Semana Russa de Energia de 2025, que acontece em Moscou nos dias 15 a 17 de outubro.
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