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Conflito na Ucrânia já teria terminado se a Europa não tivesse bloqueado esforços de paz, diz Orbán

© Sputnik / Alexey Maishev / Acessar o banco de imagensO primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, em uma coletiva de imprensa após uma reunião com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Moscou
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, em uma coletiva de imprensa após uma reunião com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, em Moscou - Sputnik Brasil, 1920, 23.10.2025
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A guerra na Ucrânia já teria terminado se a União Europeia não tivesse impedido o avanço de negociações de paz, afirmou o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. As declarações foram feitas durante a "Marcha pela Paz", em Budapeste.
Na opinião do político, se Bruxelas não tivesse bloqueado a missão de paz do presidente norte-americano, o conflito já teria acabado.

"Todos sabem que, se Donald Trump fosse presidente, esse conflito nunca teria começado. E, se não o estivessem impedindo agora, já haveria paz", declarou Orbán diante dos manifestantes.

O premiê húngaro criticou duramente o que chamou de "coalizão dos dispostos", termo usado por países europeus e aliados para designar o grupo que apoia militarmente Kiev.

"Os países que defendem a guerra já formaram uma aliança militar. E, com uma 'elegância incomparável', chamam isso de 'coalizão dos dispostos' — dispostos a enviar outros a morrer pela Ucrânia. Eles estão prontos para mandar ainda mais armas e dinheiro. Declararam a guerra entre a Ucrânia e a Rússia como sendo deles — e, ao fazerem isso, mergulharam nela até o pescoço", disse ele.

Chanceler da Hungria, Peter Szijjarto, e seu homólogo norte-americano, Marco Rubio, se encontram em Washington, D.C. EUA, 22 de outubro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 22.10.2025
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Orbán também alertou para as consequências econômicas do conflito para a própria Europa, criticando o fluxo contínuo de recursos destinados a Kiev.

"O dinheiro europeu está fluindo para a Ucrânia como um rio, e, em troca, recebemos: preços altos de energia, inflação provocada pela guerra, economias nacionais à beira do colapso e cadeados nos portões de fábricas europeias que antes eram mundialmente famosas. Enquanto esta guerra continuar, não haverá desenvolvimento econômico na Europa", afirmou.

Anteriormente, o primeiro-ministro tinha dito que a Hungria tem o direito de afirmar que não quer estar em uma mesma união que a Ucrânia e de dizer que a União Europeia não se expandirá em direção ao país, mesmo que quase todos os outros Estados-membros sejam favoráveis à adesão de Kiev.
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