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Trump reacende tensão entre potências globais ao ordenar testes nucleares após 33 anos, diz mídia

© AP Photo / ArquivoFoto de explosão de arma nuclear, realizada em 1945, em Alamagordo, nos Estados Unidos da América
Foto de explosão de arma nuclear, realizada em 1945, em Alamagordo, nos Estados Unidos da América - Sputnik Brasil, 1920, 30.10.2025
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O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou a retomada imediata dos testes de armas nucleares após 33 anos de suspensão, reacendendo tensões geopolíticas e preocupações ambientais. A medida, anunciada antes de encontro com Xi Jinping, é vista como sinal estratégico.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou a retomada imediata dos testes de armas nucleares após um intervalo de 33 anos, pouco antes de se reunir com o presidente chinês Xi Jinping. A decisão reacende debates sobre segurança global e ocorre em um contexto de crescente tensão geopolítica.
Desde o primeiro teste nuclear dos EUA em 1945, mais de 2.000 testes foram realizados globalmente até o Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares (CTBT, na sigla em inglês) de 1996. Os Estados Unidos lideraram com 1.032 testes, seguidos pela União Soviética com 715. Após o tratado, apenas dez testes foram registrados, todos por Índia, Paquistão e Coreia do Norte.
Os testes nucleares foram interrompidos principalmente por preocupações com os impactos ambientais e na saúde humana. Regiões como o Pacífico e o Cazaquistão sofreram contaminações duradouras, e ativistas denunciam efeitos nocivos sobre populações locais. A suspensão dos testes também visava reduzir tensões entre grandes potências durante a Guerra Fria.
Embora os EUA tenham assinado o CTBT, nunca o ratificaram. Em 2023, a Rússia revogou sua ratificação, alinhando-se formalmente à posição norte-americana. Testes nucleares são usados para validar o funcionamento de novas armas e verificar a eficácia de arsenais antigos, além de enviar sinais estratégicos a adversários como Rússia e China.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, durante coletiva de imprensa na Casa Branca, em setembro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 30.10.2025
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Decisão de Trump de retomar os testes nucleares não passa de uma 'psicose', diz analista
Putin alertou que a retomada dos testes pelos EUA levaria a uma resposta russa, uma vez que a decisão de Trump pode ser interpretada como uma demonstração de força, com implicações diretas para o equilíbrio nuclear global e a estabilidade internacional.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta quinta-feira (30) que o teste do míssil de cruzeiro Burevestnik, movido a energia nuclear e realizado pela Rússia, não teve qualquer conotação nuclear. Moscou espera que as informações sobre os testes do míssil Burevestnik e do torpedo submarino Poseidon tenham sido transmitidas corretamente a Trump, acrescentou o porta-voz.
De acordo com a Reuters, Rússia e Estados Unidos detêm os maiores estoques de ogivas nucleares, com cerca de 5.500 cada.

O arsenal global, que chegou a mais de 70.000 ogivas em 1986, foi reduzido para de 12.000. China, França, Reino Unido, Índia, Paquistão, Israel e Coreia do Norte completam a lista de potências nucleares, com números significativamente menores.

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