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Nova cratera na Lua revela dinâmica da superfície e alerta para futuras missões (IMAGEM)

© Sputnik / Vitaly AnkovEclipse lunar visto em Vladivostok, Rússia, 8 de novembro de 2022
Eclipse lunar visto em Vladivostok, Rússia, 8 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2025
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A sonda LRO da NASA identificou uma cratera inédita na Lua, formada entre 2009 e 2012. A descoberta reforça que a superfície lunar segue dinâmica e é crucial para garantir segurança nas futuras missões tripuladas do programa Artemis.
A lista de crateras lunares ganhou um novo acréscimo. No dia 13 de novembro, a equipe da Lunar Reconnaissance Orbiter Camera (LROC), ligada à sonda LRO da NASA, anunciou a descoberta de uma depressão inédita na superfície da Lua. Com cerca de 22 metros de diâmetro, acredita-se que tenha se formado entre 2009 e 2012, resultado de uma colisão ao norte da cratera Romer.
© Foto / NASA/GSFC/Universidade Estadual do ArizonaVista da nova cratera lunar (canto superior direito) com um recorte (canto inferior esquerdo) mostrando uma versão ampliada da mesma
Vista da nova cratera lunar (canto superior direito) com um recorte (canto inferior esquerdo) mostrando uma versão ampliada da mesma - Sputnik Brasil, 1920, 20.11.2025
Vista da nova cratera lunar (canto superior direito) com um recorte (canto inferior esquerdo) mostrando uma versão ampliada da mesma
A LROC já é conhecida por identificar novas crateras, graças à sua capacidade de comparar imagens da mesma região em diferentes momentos. Essa técnica de análise temporal tem revelado que a superfície lunar é dinâmica, mesmo em escalas de tempo relativamente curtas. O avanço permitiu comprovar que impactos continuam a remodelar o satélite natural da Terra.
Em 2016, a equipe divulgou que havia encontrado mais de 200 crateras de impacto desde o início da missão LRO, em 2009. Mais recentemente, em 2023, foi identificada uma possível cratera artificial, atribuída à queda do módulo russo Luna 25, reforçando a importância da observação contínua da Lua.
Na descoberta atual, os cientistas destacaram que o impacto ejetou material brilhante a dezenas de metros da borda, formando raios semelhantes a "raios de sol". Esse padrão já havia sido observado em outros impactos recentes, como o de março de 2013. Com o tempo, os raios devem escurecer até se igualarem ao regolito circundante, devido à erosão espacial.
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A cratera recém-identificada é considerada pequena e recebeu o apelido de "pequena sarda" pela equipe. Apesar do tamanho modesto, sua descoberta é relevante para compreender taxas de impacto e processos de degradação, além de contribuir para o planejamento de futuras missões lunares seguras.
A NASA, por meio do programa Artemis, pretende levar humanos de volta à Lua na próxima década. Para isso, cientistas analisam cuidadosamente regiões próximas ao polo sul lunar, avaliando comunicação, terreno, iluminação e até condições sísmicas. Uma cratera inesperada em uma zona de pouso poderia comprometer a missão, tornando essencial o conhecimento detalhado da superfície irregular do satélite.
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