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Mídia: Ucrânia aceitou o plano dos EUA como base para as negociações de paz

© AP Photo / Kirsty WigglesworthVladimir Zelensky conversa com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em Londres. Reino Unido, 24 de outubro de 2025
Vladimir Zelensky conversa com o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, em Londres. Reino Unido, 24 de outubro de 2025 - Sputnik Brasil, 1920, 23.11.2025
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Segundo artigo do Financial Times, Kiev aceitou o plano "relutantemente" e será "difícil" para Zelensky apoiá-lo totalmente, mas concordar com as negociações é "do interesse da Ucrânia".
A Ucrânia aceitou o plano proposto pelos EUA como base para as negociações paz, mas espera conseguir "suavizar" os termos com o apoio de seus aliados europeus. É o que afirma o colunista do Financial Times, Gideon Rachman. Em artigo publicado neste domingo (23).

"A Ucrânia, dados os perigos que enfrenta, aceitou relutantemente a proposta [dos EUA] como base para negociações, esperando que com o apoio de seus amigos na Europa e em Washington pudesse atenuar ou eliminar seus piores aspectos", escreve Rahman.

Como observa a publicação, será difícil para VladimirZelensky apoiar totalmente o plano. No entanto, segundo Rahman, concordar com as negociações é "do interesse da Ucrânia".
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O governo dos EUA anunciou anteriormente o desenvolvimento de um plano para um acordo de paz na Ucrânia, observando que não discutiria seus detalhes por enquanto, já que o trabalho ainda estava em andamento. O Kremlin afirmou que a Rússia permanece aberta a negociações e continua comprometida com as discussões realizadas entre o presidente russo, Vladimir Putin, e seu homólogo norte-americano, Donald Trump, em Anchorage, no Alasca.
Em discurso em uma reunião do Conselho de Segurança da Rússia, em 21 de novembro, Putin afirmou que o plano dos EUA poderia servir de base para um acordo de paz definitivo, mas que esse texto não está sendo discutido de forma substancial com a Rússia.
Ele sugeriu que isso se deve ao fato de o governo norte-americano aparentemente não conseguir o consentimento de Kiev, já que a Ucrânia e seus aliados europeus ainda se iludem e sonham em infligir uma "derrota estratégica" à Rússia no campo de batalha. Essa posição, observou Putin, decorre da falta de informações objetivas sobre a situação real no campo de batalha.
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O líder russo afirmou que, se Kiev rejeitar as propostas dos EUA, tanto a Ucrânia quanto os belicistas europeus devem entender que os eventos ocorridos em Kupyansk inevitavelmente se repetirão em outras áreas-chave da frente de batalha.
Putin acrescentou que isso, em geral, convém à Rússia, pois leva à conquista dos objetivos do Distrito Militar Central por meios militares. No entanto, a Rússia, como já declarou repetidamente, também está pronta para negociações de paz, que exigem uma discussão substancial de todos os detalhes do plano proposto.
O porta-voz da Presidência da Rússia, Dmitry Peskov, afirmou que o regime de Kiev precisa tomar uma decisão e iniciar negociações. A liberdade de decisão de Kiev está diminuindo como resultado das ações ofensivas das Forças Armadas Russas. Isso representa precisamente uma coerção do regime de Kiev para uma resolução pacífica, e qualquer ação adicional é inútil e perigosa para Kiev.
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