- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

GNL russo ganha força na China, superando remessas da Austrália em meio a sanções e preços baixos

© Sputnik / Maxim Blinov / Acessar o banco de imagensProjeto de Produção de Gás Natural Liquefeito (GNL) Arctic LNG 2
Projeto de Produção de Gás Natural Liquefeito (GNL) Arctic LNG 2 - Sputnik Brasil, 1920, 22.12.2025
Nos siga no
As exportações russas de GNL para a China bateram recorde em novembro, impulsionadas por preços mais baixos e pela busca de Moscou por novos mercados após perder espaço na Europa, enquanto Pequim amplia fornecedores apesar do risco de sanções ocidentais.
As exportações russas de gás natural liquefeito (GNL) para a China atingiram um recorde em novembro, impulsionadas pelo apetite chinês por combustível mais barato, apesar do risco de sanções ocidentais. De acordo com a Bloomberg, o movimento reforça a crescente dependência energética entre Moscou e Pequim num momento de reconfiguração global do mercado de gás.
Segundo dados alfandegários divulgados no fim de semana, as remessas de GNL russo mais que dobraram em relação ao ano anterior, alcançando 1,6 milhão de toneladas no mês passado. Com esse salto, a Rússia ultrapassou a Austrália e se tornou o segundo maior fornecedor da China, atrás apenas do Catar.
A guinada russa em direção ao maior mercado asiático ocorre após a forte queda das exportações para a Europa, historicamente seu principal cliente até o início do conflito na Ucrânia. Para manter a competitividade, Moscou reduziu os preços: seu GNL era o mais barato entre os 12 fornecedores da China em novembro, cerca de 10% abaixo da média, a US$ 9,85 (R$ 54,45) por MMBtu.
O navio-tanque Sun Arrows carrega gás natural liquefeito (GNL), do projeto Sakhalin-2, no porto de Prigorodnoe, na Rússia, 29 de outubro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 02.12.2025
Panorama internacional
Empresas dos EUA podem integrar projetos russos de petróleo e gás se o acordo na Ucrânia for alcançado
As importações totais de GNL pela China voltaram a crescer após mais de um ano de retração, acompanhando a recuperação gradual da demanda. Em agosto, o país passou a receber cargas da planta Arctic LNG 2, no Ártico russo, via o terminal remoto de Beihai — embora a produção tenha sido limitada pelo gelo do inverno (Hemisfério Norte), que dificulta as exportações.
Desde fevereiro, a China não compra GNL dos Estados Unidos, reflexo de tensões comerciais e da demanda enfraquecida. Paralelamente, as grandes empresas chinesas ampliam a diversificação de fornecedores e buscam revender volumes contratados no mercado global, algo facilitado pelos contratos norte-americanos, que geralmente não impõem cláusulas de destino.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала