"Registramos dois ataques ao assentamento de Maaret-Mouhos e um ataque ao assentamento de Dadih, na província de Idlib, a partir das posições da organização terrorista Frente al-Nusra [grupo extremista proibido na Rússia e em vários países e que deu origem ao Tahrir al-Sham]", disse o contra-almirante Oleg Zhuravlev, chefe do centro mantido pelo Ministério da Defesa russo na Síria.
No último 5 de março, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seu homólogo turco, Recep Tayyip Erdogan, concordaram em estabelecer um regime de cessar-fogo em Idlib, criando com isso um corredor de segurança seis quilômetros ao norte e ao sul da rodovia M4, que liga as províncias de Latakia e Aleppo.
Sob esse acordo, Moscou — através da polícia militar russa — e Ancara realizam patrulhas conjuntas ao longo dessa rodovia, atualmente controlada por militantes.
Embora o governo sírio, com a ajuda de seus aliados, já tenha retomado a maior parte dos territórios capturados por grupos rebeldes e terroristas ao longo dos últimos anos, algumas organizações ilegais ainda conseguem controlar algumas poucas áreas do país, incluindo assentamentos da província de Idlib, no noroeste da Síria.