Panorama internacional

Presidente da Argentina afirma que incomoda 'vermelhinhos' em lançamento de livro na Espanha

O presidente argentino Javier Milei declarou nesta sexta-feira (17), durante lançamento do novo livro "O caminho do libertário" em Madri, na Espanha, que incomoda os setores políticos de tendência progressista de todo o planeta. Milei classificou o grupo como "vermelhinhos".
Sputnik

"Estamos incomodando os vermelhinhos por todo o mundo", afirmou o mandatário no auditório do jornal La Razón, um periódico de tendência conservadora pertencente ao grupo editorial Planeta.

O líder de direita, que desembarcou pela manhã na capital espanhola após voar em um dos aviões da frota presidencial, se definiu como um "especialista em crescimento econômico em um país doente de keynesianismo" e se classificou como liberal em uma nação "de esquerdistas".
Após destacar o declínio da inflação registrado em abril pelo quarto mês consecutivo, com um aumento mensal de 8,8%, Milei assegurou que no futuro haverá "competição de moedas e as pessoas vão determinar em qual querem realizar suas transações".
Segundo suas projeções, "a quantidade de dólares será tão grande em relação aos pesos que o Banco Central será fechado", ao se referir a uma de suas promessas de campanha.
Sobre as restrições cambiais que existem atualmente, o presidente argentino garantiu que as eliminará quando o Banco Central for saneado.
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"Por quê? Porque não haverá emissão pelo fisco, não haverá emissão pelo setor financeiro e não haverá emissão pelo setor externo, com isso a taxa de câmbio será livre", acrescentou.
Embora os indicadores oficiais mostrem que a economia entrou em recessão, com uma queda do consumo, da atividade industrial e da construção, o presidente afirmou que "a recuperação da demanda está sendo vista com os salários se recuperando e superando a inflação".
Por conta da Lei Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos, que está em tramitação no Senado, Milei lembrou que serão "mais 3.000 reformas para que a Argentina seja o país com maior liberdade econômica do mundo e que dentro de 30 anos seja uma das potências mundiais, como foi no século XIX".
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