Panorama internacional

Sem calcular consequências, a Europa é 'irresponsável' ao se envolver no conflito em Kiev, diz Orbán

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, disse neste domingo (26) que nunca tinha visto maior irresponsabilidade do que a da Europa, que se envolveu no conflito na Ucrânia sem calcular quanto esse conflito lhe custaria.
Sputnik
"A Europa está tão envolvida na guerra que nem sequer tem uma estimativa dos custos e meios necessários para atingir o seu objetivo militar. Nunca vi nada mais irresponsável na minha vida", disse Orbán em entrevista ao canal Patriota no YouTube.
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Segundo ele, a Organização do Tratado Atlântico Norte (OTAN) quer fazer parte do conflito na Ucrânia e "as chances de a aliança conseguir ficar longe disso são limitadas, porque não querem ser persuadidos".
Orbán também criticou a proposta do presidente do Partido Popular Europeu, a principal facção do Parlamento Europeu, Manfred Weber, de introduzir o serviço militar obrigatório na União Europeia.
O portal húngaro V4A, citando fontes de Bruxelas, indicou que "a nova composição do Parlamento Europeu após as eleições de junho abordará essa questão entre as primeiras".
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"Não queremos que mais ninguém possa tomar decisões sobre o recrutamento e o envio dos nossos jovens em idade militar para qualquer lugar. Devemos esquecer o Exército Europeu, que tem recrutamento obrigatório [...] é uma ideia maluca", sublinhou Orbán ao canal.

Desde 24 de fevereiro de 2022, a Rússia dá continuidade a uma operação militar especial na Ucrânia, cujos objetivos, segundo o seu presidente, Vladimir Putin, são proteger a população de "um genocídio do regime de Kiev" e enfrentar os riscos de segurança nacional que representa o avanço da OTAN para leste.
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