"As autoridades ucranianas estão pressionando os aliados americanos para poderem atingir alvos específicos de grande importância dentro da Rússia usando ATACMS", comunicou a agência de notícias.
Kiev quer a aprovação de Washington para atacar a Rússia em profundidade, a distâncias de 100-150 quilômetros, com mísseis de longo alcance. Os representantes do comando ucraniano afirmam que, sem essa capacidade, ficam "de mãos atadas".
A apuração afirma que Kiev acredita que apenas "condições desesperadas no campo de batalha" poderiam forçar o lado norte-americano a suspender a restrição.
Um representante do Departamento de Estado disse recentemente à Sputnik que o presidente dos EUA, Joe Biden, permitiu que a Ucrânia usasse armas dos EUA para ataques de contra-bateria contra alvos na Rússia que ameaçam a região de Carcóvia, mas insistiu que a proibição do uso de ATACMS e outros sistemas de ataque de longo alcance ainda estava de pé.
No início de junho, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, afirmou que a permissão para usar armas dos EUA contra a Rússia se aplica a todos os territórios onde as tropas russas atravessaram a fronteira com a Ucrânia.
No final de maio, o presidente russo Vladimir Putin afirmou que os representantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) devem compreender "com o que estão brincando" ao discutir planos para permitir que Kiev atinja "alvos legítimos" na profundidade do território russo com sistemas de mísseis transferidos para as Forças Armadas Ucranianas pelo Ocidente.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, observou que os Estados-membros da OTAN estão deliberadamente aumentando as tensões, provocando a Ucrânia a continuar uma guerra sem sentido — o que acabará por causar danos significativos aos interesses dos países que escolheram o caminho da escalada do conflito, sublinhou.