Panorama internacional

Confira debate Biden x Trump: acusações, conflitos na Ucrânia e Gaza, inflação e mais

Os candidatos à presidência dos EUA Donald Trump e Joe Biden, atual presidente, travaram nesta quinta-feira (27) o primeiro de dois debates televisivos acordados entre eles na corrida eleitoral das eleições de novembro.
Sputnik
Foi a primeira vez na história dos EUA que um presidente em exercício e um antigo chefe de Estado se enfrentam. Entre os assuntos debatidos, o conflito na Ucrânia, posição dos EUA no conflito em Israel, críticas e trocas de farpas sobre a atual situação da nação norte-americana, que segundo Donald Trump está "virando um país de terceiro mundo".

"Nós nos tornamos uma nação do terceiro mundo [sob o mandato de Biden]", disparou Trump sobre a administração Biden.

"Ele destruiu nosso país", continuou, enquanto sugeria que o país caiu na posição de poder.

Conflito na Ucrânia

O republicano, Donald Trump, disse que a Ucrânia não vencerá o conflito que trava com a Rússia e culpou o presidente Joe Biden de "decisões estúpidas" pela situação atual, principalmente ao gastar fundos norte-americanos para ajudar uma "nação fracassada".
"A Ucrânia não está ganhando essa guerra. Eles [Kiev] estão ficando sem pessoas. Eles estão ficando sem soldados. Eles perderam tantas pessoas. É tão triste. Eles perderam tantas pessoas, e perderam aquelas cidades lindas com domos dourados que têm 1.000 anos, tudo por causa dele e de decisões estúpidas", arguiu Trump.
Putin "não tirou nenhuma terra, nada de Trump", disse o ex-presidente sobre as relações com a Rússia durante seu tempo na Casa Branca.

"Essa é uma guerra que nunca deveria ter começado", reiterou. "Isso nunca teria começado comigo. [...] Ele [Biden] nos colocou em uma posição tão ruim agora com a Ucrânia e a Rússia. Porque a Ucrânia não está vencendo aquela guerra [...] eles estão ficando sem pessoas, estão ficando sem soldados. Eles perderam tantas pessoas."

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Durante o debate, Joe Biden disse que os milhões de eleitores que votarão em Trump votarão contra a democracia.
"As dezenas de milhões de americanos que provavelmente votarão em Trump estão votando contra a democracia americana?", questionaram os âncoras. Biden respondeu: "Quanto mais eles souberem sobre o que ele fez, sim."

Conflito em Gaza

Sobre o conflito na Faixa de Gaza, Biden diz que salvou Israel ao enviar ajuda.

"Salvamos Israel, somos o maior suporte da nação [durante o conflito em Gaza]. Hamas não poderá continuar as ações", destacou Joe Biden.

Ao ser questionado sobre a criação de um Estado da Palestina para garantir a paz na região, Trump argumentou que "teremos que analisar isso", não descartando a possibilidade de apoiar o movimento.

Aborto

"A Suprema Corte aprovou as pílulas de aborto, eu mantenho isso, não irei contra", disse Trump.

"Eu me importo com o que aconteceu para que a mulher tenha ficado grávida. Tem situações de estupro, outras que não cabem aqui. Se a Suprema Corte decidiu, a mãe deve ter o direito de fazer o que fez ou faz. Não acho justo, salvo algumas exceções, que o Estado intervenha ou tenha algum poder de decisão", disparou Trump.

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6 de janeiro

Sobre o 6 de janeiro, Biden diz que Trump encorajou os americanos a irem ao Capitólio para lutar contra as forças da democracia.
Anteriormente, Trump havia dito que era um "movimento da população".
Trump culpou Nancy Pelosi e o prefeito Muriel Bowser de Washington pelo acontecimento de 6 de janeiro no Capitólio dos EUA. Trump disse que ofereceu a Pelosi 10.000 soldados ou tropas da Guarda Nacional para garantir a segurança no Capitólio, mas ela recusou.
"A propósito, o prefeito recusou por escrito, o prefeito de DC", acrescentou Trump.
Acerca da inflação, embora Biden tenha assinalado que melhorou a situação, Trump retrucou dizendo que muito em breve, se o Biden continuar na gestão, não haverá mais Estados Unidos como são conhecidos (sugerindo a sua potência econômica).

Debate

Realizado pela rede CNN, o debate ocorreu na cidade de Atlanta e teve duração de 90 minutos em um estúdio sem plateia. Apenas o microfone de quem falava ficou aberto.
A idade de Biden, 81 anos, que o torna o homem mais velho a servir como presidente dos Estados Unidos, foi explorada pelo adversário, de 78 anos, bem como a saúde mental e física do atual presidente.
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