Um tribunal anticorrupção decretou a prisão preventiva de Zúñiga durante seis meses em uma prisão de segurança máxima em La Paz, informou a rede de TV Boliviana.
O ex-comandante da Marinha, Juan Arnez, e o ex-comandante da Divisão Mecanizada de Viacha, Edisol Irahola, também foram enviados para prisão preventiva.
A tentativa
No início da tarde de quarta-feira (28), tropas comandadas pelo general ocuparam a Praça Murillo, onde ficam os prédios do governo boliviano, e chegaram a invadir o palácio presidencial. A tentativa de golpe foi denunciada pelo presidente Luis Arce, que pediu apoio da comunidade internacional e que a população fosse às ruas para proteger a democracia.
O presidente boliviano Luis Arce, que estava no palácio naquele momento, fez um pronunciamento à nação, descrevendo os eventos como uma tentativa de golpe, e criou um novo comando militar, ordenando que os militares deixassem a praça. Os soldados obedeceram à ordem, e Zúñiga foi posteriormente preso no mesmo dia.