Panorama internacional

Irã sanciona 11 funcionários dos EUA por repressão a protestos pró-Palestina

A chancelaria iraniana aplicou medidas restritivas a comissários de segurança pública, policiais e outros funcionários dos EUA por suprimirem ações pró-Palestina em campi americanos.
Sputnik
O Ministério das Relações Exteriores do Irã impôs na quarta-feira (3) sanções a vários indivíduos dos EUA por "seu papel na repressão aos movimentos acadêmicos em apoio à Palestina" no país norte-americano, escreve a agência iraniana Tasnim.
"O Ministério das Relações Exteriores da República Islâmica do Irã, de acordo com a Lei de 'Combate à Violação dos Direitos Humanos e Atividades Aventureiras e Terroristas dos Estados Unidos na Região' (2017), em particular o Artigo 5 da Lei, designa os seguintes indivíduos americanos por seu envolvimento na violação dos direitos humanos ao suprimir o protesto pacífico de estudantes universitários e professores nos Estados Unidos que estavam apoiando a nação palestina oprimida contra os crimes do regime sionista em Gaza."
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O Ministério das Relações Exteriores disse que as medidas restritivas aplicadas a 11 americanos, entre eles comissários de segurança pública e policiais, implicam o bloqueio de contas, transações e ativos nos sistemas financeiros e bancários iranianos, e a proibição da emissão de vistos e da entrada no território do país.
"Todas as organizações e instituições nacionais relevantes da República Islâmica do Irã tomarão as medidas necessárias para a implementação efetiva das sanções mencionadas acima, em conformidade com os regulamentos adotados pelas autoridades relacionadas", acrescentou.
Policiais e administradores de universidades dos EUA entraram em confronto com manifestantes pró-palestinos em dezenas de campi universitários em abril, maio e junho, prendendo estudantes, removendo acampamentos e ameaçando com consequências acadêmicas, lembra a Tasnim, acrescentando que mais de 3.100 pessoas foram presas ou detidas durante os distúrbios.
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