O movimento ocorre um dia depois de pelo menos 29 pessoas terem sido mortas e 53 feridas em um ataque israelense a uma escola que abriga civis deslocados em Khan Yunis, na Faixa de Gaza, na terça-feira (9).
Segundo informações veiculadas pela agência de notícias Al Jazeera, quatro escolas da UNRWA foram atingidas pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).
"O exército de ocupação israelense realizou um massacre horrível de pessoas deslocadas em uma escola no bairro de Abasan al-Kabira, no leste de Khan Yunis, matando 29 pessoas, a maioria mulheres e crianças", afirmou o governo palestino em um comunicado.
Em 7 de outubro de 2023, o Hamas lançou um grande ataque com foguetes contra Israel e violou a fronteira, atacando bairros civis e bases militares. Quase 1,2 mil pessoas em Israel foram mortas e cerca de 240 foram sequestradas durante o ataque.
Israel lançou ataques retaliatórios, ordenou um bloqueio completo de Gaza e iniciou uma incursão terrestre no enclave palestino com o objetivo declarado de eliminar combatentes do Hamas e resgatar os reféns. Acredita-se que até 120 reféns ainda estejam sob o poder do Hamas em Gaza e que 43 morreram em cativeiro.