O texto foi aprovado em dois turnos, com 344 votos a favor e 89 contrários no primeiro e 338 a favor contra 83 no segundo. De acordo com o g1, a matéria também cria um programa de refinanciamento de dívidas dos partidos e permite a utilização de recursos do Fundo Partidário para pagar multas eleitorais.
A permissão pautou o argumento de defesa do perdão das dívidas, uma vez que as multas serão descontadas dos repasses futuros do Fundo Partidário.
Ainda conforme o g1, 40 entidades classificam a medida como uma "anistia ampla e irrestrita para todas as irregularidades e condenações de partidos políticos e campanhas eleitorais".
Segundo o portal Congresso em Foco, a PEC era consensual entre o Partido dos Trabalhadores (PT), principal partido da base governista, e o Partido Liberal (PL), maior partido de oposição. O texto, por outro lado, enfrentou resistência das bancadas de Psol, Rede e Novo.
Para as eleições de 2024, o Fundo Partidário conta com R$ 4,9 bilhões para financiamento de campanhas, a serem distribuídos entre 29 partidos, seguindo as atribuições da lei eleitoral. O PL é o partido que vai receber a maior fatia do fundo, com 18%, seguido do PT (13%) e do União Brasil (11%).